Com quatro reforços discretos, Corinthians incha elenco para maratona de jogos em 2012
Ainda sem uma definição sobre a renovação do vínculo de Tite, a diretoria do Corinthians já acertou a contratação de quatro jogadores pouco badalados para 2012: o goleiro Cássio, o zagueiro Felipe, o meia Vitor Júnior e o atacante Gilsinho. O objetivo é aumentar o elenco para a maratona de jogos durante o primeiro semestre, quando o time alvinegro disputará o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores.
Além disso, alguns atletas voltam de empréstimo, casos do lateral-esquerdo Dodô, que sofreu uma grave lesão no joelho e só terá condições de jogo no meio do ano, e do atacante Bill, que se destacou pelo Coritiba.
A princípio, poucos jogadores que participaram da conquista do título brasileiro sairão. Reservas que não foram utilizados por Tite, casos de Bruno Octávio e Nenê Bonilha, procuram outras equipes. Do time titular, apenas Fábio Santos está sem contrato, mas deve renovar nos próximos dias.
Somando os três fatores (reforços discretos, quem volta de empréstimo e a manutenção da base campeã nacional), o Corinthians terá um elenco inchado para os seis jogos da primeira fase da Libertadores e os 19 do Estadual, sem contar a posterior fase de mata-mata dos dois torneios.
“Precisamos de 20, 25 jogadores de qualidade para disputar o Paulista com um time e a Libertadores com outro. Um atleta não pode disputar 75 partidas por ano”, declarou o presidente Andrés Sanchez, em entrevista à TV Globo.
O sonho de consumo da diretoria é o meia Montillo, do Cruzeiro. O argentino chegaria para receber o teto salarial do clube, por volta de R$ 300 mil mensais, assim como Alex, Liedson, Emerson Sheik e Adriano, que ganha um pouco a mais do que os demais.
O problema é convencer o time mineiro a vender o meia. “O preço está colocado, 15 milhões de euros [R$ 36 milhões] em dinheiro, não vende por menos. Esse é o valor”, avisou o diretor de futebol Dimas Fonseca ao UOL Esporte.
O Corinthians tenta diminuir a pedida e vê a concorrência de outras equipes, caso de Flamengo e São Paulo.
Porém, o que tem irritado Andrés é a novela para estender o contrato de Tite. “Eu não pago 700, 800 mil reais para um treinador. Isso é uma ofensa ao país”, esbravejou, durante o programa “Bem, Amigos”, do Sportv.
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