Ataque do Cruzeiro amarga pior rendimento das últimas seis edições do Brasileirão
Criticado durante o Campeonato Brasileiro deste ano, o ataque do Cruzeiro teve o pior rendimento das últimas seis edições da principal competição nacional, desde que ela passou a ter 20 participantes fixos. A perda de jogadores importantes e a chegada de outros que não corresponderam à expectativa ajudam a explicar o desempenho negativo do setor.
RENDIMENTO DO ATAQUE NO BRASILEIRÃO
ANO | Nº DE GOLS | POSIÇÃO |
2011 | 48 | 14º |
2010 | 53 | 7º |
2009 | 58 | 6º |
2008 | 59 | 3º |
2007 | 73 | 1º |
2006 | 52 | 9º |
Com 48 gols marcados em 38 rodadas (média de quase 1,3 por jogo), o ataque celeste foi apenas o 14º entre os mais positivos. O pior rendimento até então havia sido em 2006, quando o Brasileirão passou a ter em definitivo 20 participantes. Naquele ano, o time celeste balançou as redes 52 vezes e foi o nono melhor da competição.
No ano passado, quando o Cruzeiro terminou como vice-campeão brasileiro, o ataque celeste foi o sétimo mais positivo com 53 gols e média de 1,4 por partida. Nas duas temporadas anteriores, o setor teve rendimento parecido. Em 2009, as redes adversárias foram balançadas 58 vezes (6º melhor, juntamente com Flamengo, Palmeiras e Santos), enquanto em 2008 marcou 59 vezes (3º, ao lado de Santos).
O melhor desempenho ofensivo celeste, no período entre 2006 e 2011, ocorreu em 2007, ano em que o Cruzeiro foi comandado por Dorival Júnior. Com 73 gols em 38 rodadas e média de 1,9 por jogo, o ataque cruzeirense foi o mais positivo do Brasileirão daquele ano.
Em 2007, o Cruzeiro contou com os gols de Alecsandro, atualmente no Vasco, e Guilherme, hoje no Atlético-MG, que marcaram dez gols cada um no Brasileirão daquele ano. O meia Leandro Domingues, que está no Kashiwa Reysol, balançou as redes sete vezes, e Marcelo Moreno, jogador do Shakhtar Donetsk, que está perto de acertar com o Grêmio, fez seis.
O rendimento negativo no Brasileirão deste ano pode ser explicado pelos problemas vividos pelo ataque do Cruzeiro. O time celeste ficou sem seus dois principais atacantes durante a competição. Enquanto Thiago Ribeiro se transferiu para o Cagliari, da Itália, Wallyson, um dos artilheiros da Libertadores com sete gols, sofreu fratura no tornozelo esquerdo e está inativo desde agosto.
Para suprir a carência ofensiva, a diretoria celeste contratou Bobô, ex-Corinthians, e Keirrison, que pertence ao Barcelona e estava no Santos, porém os dois não renderam o esperado. Além disso, o argentino Farías, o paraguaio Ortigoza e Wellington Paulista, que teve uma passagem apagada pelo Palmeiras, também não foram bem.
Apesar de passar por altos e baixos durante a competição, Anselmo Ramon apresentou o melhor rendimento entre os atacantes e marcou dez gols, dois a menos que o meia Montillo, artilheiro do Cruzeiro no Brasileirão. Wallyson fez quatro. Wellington Paulista, Farías, Ortigoza e Keirrison balançaram as redes duas vezes cada um. Bobô e Thiago Ribeiro marcaram um gol cada um.
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