Dirigente garante que Napoli não sondou Cortês, mas admite interesse de outros times
Bernardo Gentile
No Rio de Janeiro
17/12/2011 06h00
A novela envolvendo Cortês, Botafogo e Napoli ganhou um novo capítulo. O gerente de futebol do clube garantiu em exclusividade ao UOL Esporte que o time italiano sequer fez uma sondagem, muito menos uma proposta para que o lateral se transferisse para a Europa em janeiro. Segundo Anderson Barros, outros times sondaram o jogador, mas que nenhum deles é o clube de Nápoles.
“Quando tivermos uma proposta oficial do Napoli, nós vamos sentar e discutir. Por enquanto é tudo especulação. Não tivemos proposta e nem sondagens do Napoli. Houve uma consulta ao Eduardo Uram, representante do jogador, só isso. Houve outras procuras, outras sondagens, mas que não do Napoli”, disse.
O dirigente preferiu não revelar o nome dos times interessados em contar com Cortês e afirmou que enquanto não tiver nada de oficial, o lateral se reapresentará juntamente com o restante do elenco no dia 4 de janeiro. Anderson Barros, no entanto, acredita que até o fim do ano algum clube apresentará uma proposta oficial pelo atleta.
“Enquanto não tiver nada ele tem que se apresentar junto com o grupo no dia 4. Eu acredito que possa chegar uma proposta, pois quando há essas especulações normalmente em seguida chega a proposta. Eu acredito, mas não posso ficar pensando nisso, tenho que fazer o que deve ser feito. O mercado está começando a se aquecer ainda”, comentou.
Tirar o camisa 6 do Glorioso, entretanto, não será tarefa das mais fáceis. O Botafogo estipulou um valor pelo passe de Cortês, não revelado pela diretoria, e não abrirá mão deste número em uma futura negociação. De acordo com Anderson Barros, a queda de rendimento do jogador na reta final do Campeonato Brasileiro, não prejudicará em nada uma possível transação.
“O Cortês foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Brasileirão. As pessoas acham que quando um clube demonstra interesse em um jogador é num estalo de dedos? Não é assim, eles vem acompanhando... Podem até usar este momento para querer pagar menos, mas o conceito de definição dele não será em cima disso. Eles avaliam a questão de seleção brasileira, entre outras coisas. Toda negociação é assim, ele vai querer jogar mais embaixo, mas ele sabe qual é o nosso limite” encerrou.