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Presidente diz que se esforçou ao máximo para segurar Fabrício no Cruzeiro

Novo presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, explica razões da saída de Fabrício (f) - Washington Alves/Vipcomm
Novo presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, explica razões da saída de Fabrício (f) Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Guyanne Araújo

Em Belo Horizonte

18/12/2011 10h07

O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, garantiu ter feito todo o esforço possível para manter o volante Fabrício no time celeste. Ele explicou que, apesar disso, não poderia ceder quanto ao tempo de contrato, que, segundo o atleta, foi o empecilho para a renovação do contrato do jogador, que deve ser oficializado como reforço do São Paulo.

Fabrício queria três anos de contrato, enquanto o Cruzeiro não passou dos dois anos de um novo vínculo. Gilvan Tavares disse que não queria no clube um jogador com o pensamento de encerrar a carreira depois de três anos de contrato.

“Fiz todo esforço para manter o Fabrício em Belo Horizonte no Cruzeiro, mas ele já havia anunciado que queria assinar um contrato de três anos e parar depois desses três anos. Eu não quero um jogador que esteja carregando o espírito de jogar três anos e parar”, justificou Gilvan de Tavares.

Além disso, segundo o presidente, por três anos, Fabrício sairia mais caro para o Cruzeiro, em função de valores que teriam de ser pagos aos empresários. “Eu preferi fazer uma a proposta por dois anos para a gente ter certeza que ele ainda jogaria os dois anos, porque no terceiro ano já seria o ano de o atleta parar”, observou.

Fabrício chegou ao Cruzeiro em 2008, indicado pelo técnico Adilson Batista, com quem trabalhou no futebol japonês. O volante, que se identificou bastante com o torcedor celeste, fez 153 jogos e marcou dez gols com a camisa celeste.