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Reforço do São Paulo, volante Fabrício almeja preencher falta de raça no elenco

Fabrício deixou o Cruzeiro para assinar com o São Paulo por três temporadas - Washington Alves/Vipcomm
Fabrício deixou o Cruzeiro para assinar com o São Paulo por três temporadas Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Do UOL Esporte

Em São Paulo

24/12/2011 11h51

O São Paulo ressentiu em 2011 de um jogador que jogasse também com a alma. A sensação é que o time não vibrava. Faltou um Lugano. Contratado para ser também um líder em campo, o volante Fabrício declara que se enquadra no perfil “jogador raçudo” e cita como exemplo o ex-volante Chicão, que na década de 70 era visto como o símbolo da garra.

Embora não tenha visto Chicão atuar, Fabrício cita o ex-jogador, falecido em 2008. “Não cheguei a vê-lo jogar, mas pela história, pelo que acompanho de futebol, gosto desses jogadores”, disse Fabrício ao jornal Lance!. “Tenho de me espelhar em quem se parece mais comigo, geralmente aquele que se sobressai pela vontade, profissionalismo, raça”, complementou.

Durante a temporada, a torcida tricolor escolheu como alvos os meio-campistas Casemiro e Marlos como exemplos de falta de comprometimento. Promissor, Casemiro foi repreendido por Carpegiani e Emerson Leão pelo mesmo motivo: displicência. Marlos é cobrado pelos torcedores por demonstrar pouca empolgação em campo.

Sobre comprometimento, Fabrício prefere evitar comentários aprofundados, destacando que essa e outras virtudes precisam ser mostradas em campo.

“A liderança a gente vai conquistando com o tempo, com trabalho. Quando se fala muito não é bom, o exemplo vale mais, não gosto desse negócio de blábláblá. O maior exemplo é mostrar dedicação”, frisou Fabrício ao jornal.