Santos busca reaproximação com grupo parceiro de Ganso para contar com Kleber
O Santos busca o retorno de Kleber, mas esbarra nos mesmos agentes de Paulo Henrique Ganso. O Grupo DIS também representa o lateral-esquerdo do Internacional e não está disposto a facilitar a negociação pelo jogador. Para contar com a volta do lateral, dirigentes santistas tentam minimizar os últimos atritos ocorridos por conta da gestão de carreira de Ganso.
O Santos já levou a proposta de dois anos de contrato a Kleber, mas sabe que a negociação só terá um desfecho positivo em caso de flexibilidade do DIS. O grupo investidor é dono de 100% dos direitos econômicos do lateral e tem um acordo com o Internacional para tirá-lo do clube gaúcho assim que julgar vantajoso.
MOVIMENTAÇÕES DO MERCADO DA BOLA
Para levar Kleber ao Internacional em 2009, o DIS pagou R$ 5 milhões. O grupo quer receber quantia próxima a esse valor e já negocia a transação do lateral para o Vasco. O Santos terá que cobrir a oferta do clube carioca para contar com o jogador.
Por conta disso, a tentativa santista é a de convencer Kleber a jogar pelo clube. A estratégia, no entanto, não é bem vista por toda a cúpula do Santos, receosa em prejudicar ainda mais o relacionamento com o DIS.
Na primeira conversa com os representantes do DIS sobre Kleber na semana passada, os dirigentes santistas pediram para que fossem esquecidas as negociações envolvendo Ganso.
A mais recente delas foi a compra de 10% do jogador pelos empresários, que gerou comentários de repúdio à parceria do presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro: “que morram juntos e abraçados”, disse o mandatário ao ser questionado na rádio Estadão-ESPN se o camisa 10 abraçou a ideia dos investidores.
Já influenciado pela nova negociação entre Santos e DIS, a de Kleber, o mandatário santista usou a mesma rádio para se retratar sobre a declaração concedida na sexta-feira passada, quando ainda estava de férias em Barcelona.
“Estava em uma loja com minha filha, um baita frio, com minha filha fazendo compras, e eu apressado para sair da loja quando o telefone tocou. Fui atender ao repórter fora da loja e respondi aos questionamentos sobre o Ganso. Mas é claro que não desejo morte de ninguém, não é para ser levado ao pé da letra. Nós respeitamos o patrimônio do clube e o investidores que o apoia. Não estamos em guerra com ninguém. Aqui tudo é tratado na paz”, se explicou Luis Alvaro.
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