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Jogadores do Fluminense enaltecem ano no clube e esperam muito mais em 2012

Os jogadores do Fluminense comemoraram o saldo positivo ao fim de 2011 - Fernando Maia/UOL
Os jogadores do Fluminense comemoraram o saldo positivo ao fim de 2011 Imagem: Fernando Maia/UOL

Do UOL Esporte

No Rio de Janeiro

28/12/2011 06h11

Os últimos três anos do Fluminense foram marcantes para quem carregou o clube dentro e fora de campo. Jogadores e torcedores que estiveram presentes nos jogos do Tricolor não esquecem os feitos históricos que construíram o rótulo ‘Time de Guerreiros’. E para quem segue no clube, 2012, que pode trazer o título inédito da Libertadores, será o ano de dar continuidade a esta saga.

Fluminense
Fluminense
Cartões amarelos97
Cartões vermelhos7
Desarmes112
Escanteios cedidos221
Escanteios conquistados216
Faltas recebidas712
Faltas cometidas688
Finalizações541
Gols60
Impedimentos89
Lançamentos certos50
Passes certos229
Veja as estatística completas do time

Em 2009, os guerreiros passaram a ser chamados desta forma graças a uma arrancada espetacular, no Campeonato Brasileiro, para fugir do rebaixamento. Quando matemáticos já consideravam o clube com 99% de chances de cair, os comandados do então técnico Cuca deram a volta por cima e venceram sete dos últimos 10 jogos, o que foi suficiente para evitar o desastre de ir para a Série B.

Na temporada seguinte, a ponta da tabela a ser frequentada passou a ser a de cima. Com uma campanha quase irretocável, o Flu passou toda a competição entre os primeiros colocados, até terminar com o título, quebrando um jejum de 26 anos.

Já em 2011, depois de um primeiro semestre repleto de polêmicas, o Fluminense era dado como morto na temporada, mas acabou emplacando outra grande arrancada para terminar em terceiro no Brasileirão e com a vaga na Libertadores garantida pelo segunda vez consecutiva, um fato inédito no clube.

Depois de tantos feitos memoráveis é mais do que natural que os jogadores, jovens ou experientes, mostrem-se empolgados com o início de mais um ano. Esse é o caso do zagueiro Elivélton, que estreou entre os profissionais em 2011, e pretende dar continuidade ao trabalho, já muito elogiado pelo técnico Abel Braga.

“Estou conquistando aos poucos o meu espaço. É como se uma nova etapa estivesse começando, agora no profissional. Quero chegar ao topo, conquistar títulos, poder dar a volta olímpica com meus companheiros e retribuir tudo o que as pessoas têm feito por mim nesses dois anos em que estou no Fluminense”, disse o zagueiro, ao site oficial do clube.

Já no caso do goleiro Ricardo Berna, o objetivo não é bem conquistar espaço, mas, sim, reconquistar. Em 2011, o arqueiro começou o ano como titular, mas algumas falhas, principalmente dentro da Libertadores, fizeram com que a comissão técnica optasse por dar uma chance a Diego Cavalieri. A partir daí, Berna não foi mais titular, mas os planos agora são de recuperar o prestígio em breve. A gratidão, porém, o camisa 1 não esquece.

“O que digo é que, nesses seis anos de clube, o que posso proporcionar à minha família, eu devo ao Fluminense, que me abriu as portas e acreditou nos meus sonhos e no meu potencial. E nem cheguei perto de tudo que ainda quero construir. Hoje, posso dizer que sou muito feliz e me sinto realizado. Porém, insaciável quanto às conquistas”, frisou.

Repatriados satisfeitos

No triênio 2009-2011, outro fator marcante no Tricolor foi a chegada de três jogadores com ampla experiência internacional. Fred e Deco vieram diretamente de França e Inglaterra, respectivamente. Rafael Sobis, por sua vez, ainda teve uma nova passagem pelo Internacional-RS, clube que já havia defendido, durante o trajeto entre o Al Jazira, dos Emirados Árabes, e o Flu.

Os caminhos foram diferentes, mas a sensação de ter feito a escolha certa é a mesma. “Fui muito bem recebido aqui. Sinto-me bem desde o dia em que pisei nas Laranjeiras. E ainda estreei com vitória. Espero que sejam sinais de uma história vitoriosa. Desde que soube do interesse do Fluminense, fiz de tudo para vir”, afirmou Sobis, com discurso semelhante ao de Deco.

“Foi o clube que me abriu as portas nessa minha volta ao Brasil e onde tenho me sentido cada vez melhor e mais integrado. Curto cada vez mais estar aqui. Dá gosto sair de casa para ir trabalhar”.

Estrela da companhia, o atacante Fred, por ter chegado em 2009 e vivido todos os altos e baixos recentes do clube, sintetiza em poucas palavras o que foi vestir a camisa tricolor em momentos bons e ruins em um curto espaço de tempo.

“O Fluminense significa acreditar nas vitórias até o fim, significa muito sacrifício em campo, dificuldade… Tudo caminha assim desde que cheguei. Confesso que, quando os resultados são positivos, o que aconteceu nesses três anos em que estou aqui, a sensação do dever cumprido é muito grande”, ressaltou.