Jovem envolvida em incidente de Adriano pode ser processada por calote no hospital
Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro
29/12/2011 17h02
Após voltar atrás e confessar à Polícia que deu um tiro acidentalmente em si mesma, a estudante Adriene Pinto terá de encarar outro problema daqui para frente. A amiga do atacante Adriano, do Corinthians, saiu do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, sem pagar a conta pelo atendimento e da cirurgia que foi submetida para reconstruir o dedo da mão esquerda, atingida no incidente da madrugada do dia 24. Para não ficar no prejuízo, o centro médico deverá acionar Adriene na Justiça.
VEJA TODA A REPERCUSSÃO DO CASO
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O jogador da equipe paulista havia se proposto inicialmente custear todo o procedimento do hospital, mas voltou atrás após Adriene manter a versão de que Adriano teria apertado o gatilho da arma cujo projétil atingiu sua mão. Após a reconstituição na última quarta-feira, a Polícia confirmou que a versão inicial da jovem de 20 anos não tinha como ser verdade, já que o atacante não cabia no banco traseiro de seu carro, o que era alegado pela estudante.
Após as provas se voltarem contra Adriene, a jovem, chorando, confessou que o tiro acidental foi dado por ela mesma. Por conta de todo o transtorno, que fez com que Adriano fosse depor na 16ª DP por dois dias seguidos, o atacante do Corinthians teria desistido de custear o tratamento da estudante, que já saiu do Barra D'Or e está em casa se recuperando da cirurgia. Com isso, o prejuízo, estipulado em mais de R$ 80 mil, ficaria sob responsabilidade dela.
Como este não pagamento não é considerado crime, a Polícia não poderá abrir nenhum inquérito contra a jovem por conta deste calote. A assessoria do Barra D'Or ainda não se posicionou com relação a este prejuízo, mas como Adriano não é mais o responsável por este problema, há a possibilidade de se cobrar os gastos da operação na Justiça.
Além disso, a Polícia garantiu, nesta quinta-feira, que o segurança de Adriano, o PM reformado Julio Cesar Barros de Oliveira, dono da arma do incidente, não será indiciado pelo órgão pelo crime de omissão de cautela, já que Adriene teria pego a arma do incidente à revelia, ou seja, por vontade própria.