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Experientes, Gilberto Silva e Rochemback não temem concorrência no Grêmio

Gilberto Silva e Fábio Rochemback (fundo) são experientes e tem posições ameaçadas - Marinho Saldanha/UOL Esporte
Gilberto Silva e Fábio Rochemback (fundo) são experientes e tem posições ameaçadas Imagem: Marinho Saldanha/UOL Esporte

Marinho Saldanha

Do UOL, em Bento Gonçalves (RS)

08/01/2012 16h10

Juntos, Gilberto Silva e Fábio Rochemback somam 65 anos: 30 de Fábio e 35 de Gilberto. Experientes, ambos tem passagens por Europa e seleção brasileira. No Grêmio de 2012, porém, a concorrência com Léo Gago e Fernando pode colocar ambos no banco. Ignorando tal fato, a disputa é encarada com tranquilidade.

A mesma soma feita com Léo e Fernando é muito menor. O total das idades chega somente a marca de 47: 19 de Fernando e 28 de Léo, 18 a menos que os "medalhões". Os treinamentos gremistas ainda não indicaram quem será utilizado, por isso a disputa está aberta.

"A disputa é boa. Todos têm chances, depende do trabalho. Temos que mostrar serviço nos treinamentos para ganhar oportunidade no time. A cada ano a disputa se renova, e no futebol é assim mesmo", disse Fábio Rochemback, que acabou o ano anterior como titular e é, há mais de um ano, capitão do time.

Já Gilberto foi suplente na maior parte de 2011. O marcador só recebeu oportunidades quando atuou na zaga.

"Temos um grupo de qualidade e vivemos uma disputa saudável. Já foi assim antes. Todos querem o melhor do time, mas jogar é fundamental. O treinador poderá escolher o melhor, vamos nos preparar. Quem ficar fora saberá respeitar o momento", disse Gilberto.

A alegação do mineiro para um 2011 não tão bom foi a falta de uma pré-temporada. "Quando cheguei, vindo de um fim de temporada, o grupo do Grêmio estava em crescimento. Eu não tinha a mesma condição. O ano estava pela metade. Agora posso entrar em condições iguais aos demais colegas", comentou.

Os treinamentos do Grêmio em Bento Gonçalves seguem até dia 14. Pela manhã, neste domingo, um trabalho com bola foi realizado, enfatizando o ataque. À tarde mais uma atividade acontecerá. Sem coletivos, qualquer análise sobre a titularidade no meio-campo é impossível.