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Volante Fabrício 'fala grosso' e começa a cumprir a função de agitar o São Paulo

Volante Fabrício chegou com a incumbência da diretoria de agitar o atual elenco do São Paulo - Site oficial do São Paulo/Divulgação
Volante Fabrício chegou com a incumbência da diretoria de agitar o atual elenco do São Paulo Imagem: Site oficial do São Paulo/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

08/01/2012 06h00

O presidente Juvenal Juvêncio já deixou claro que quer no São Paulo em 2012 um time guerreiro. Para isso, o mandatário buscou no mercado jogadores com esse perfil. O volante Fabrício, ex-Cruzeiro, foi a sua principal aposta. Ele veio com a incumbência de agitar o elenco, e parece cumprir esta determinação ao ‘falar grosso’ desde a sua chegada.

"Um time como o São Paulo tem que sofrer com a derrota, ficar com vergonha. Eu sou assim. A derrota me incomoda demais. Tem que querer vencer sempre, independentemente de como seja, jogando bonito ou na raça", disparou o volante ao site oficial do São Paulo, antes da sua apresentação.

Fabrício foi apresentado na última quinta-feira, junto com os outros quatro reforços que chegaram ao São Paulo para esta temporada. Mas ele só falou oficialmente com os jornalistas neste sábado, onde seguiu a linha de ‘incendiar’ o elenco com suas declarações fortes.

“O time tem que ganhar. Se acostumar com a vitória e odiar perder. Perder é ruim, muito ruim. Essa é a melhor época do ano. Durante a pré-temporada todo mundo é bom. Mas quando começar os jogos muda tudo. No futebol é assim: ou você ganha ou é horroroso”.

FALA, FABRÍCIO

O jogador sente isso em campo, mas não tem de ficar de blá, blá, blá. Às vezes você dá um carrinho e o pessoal gosta. Os torcedores gostam de atitude

Mas se engana quem pensa que Fabrício só está ‘gastando o verbo’ ao invés de agir. No primeiro encontro com o meia-atacante Lucas, ele já deu o recado ao jogador, dizendo que veio para ser campeão e quer que a joia do São Paulo pense da mesma forma.

Apesar de se dizer mais calmo e experiente, Fabrício tem um perfil de atitudes rebeldes na sua carreira. A última mais lembrada ocorreu em 2010, quando os cruzeirenses ficaram revoltados com a marcação de um pênalti do atacante corintiano Ronaldo, que duelava com os mineiros na disputa do título brasileiro naquela temporada.

O Cruzeiro perdeu por 1 a 0 para o Corinthians e ficou um pouco mais distante do título. Mas Fabrício nem assistiu ao final da partida, pois foi para o vestiário em protesto pela marcação da arbitragem que ele considerava errada. Pouco mais de um ano depois, o agora são-paulino disse ainda que é ironizado pelos amigos pelo episódio. “Teve amigo meu que falou que me encontraram na Marginal caminhando naquele dia”.