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Kieza conversa com diretoria celeste e Mancini ainda não conta com o jogador

Atacante Kieza, que interessa ao Náutico, tenta resolver sua situaão com a diretoria do Cruzeiro - André Nery/Site oficial do Náutico
Atacante Kieza, que interessa ao Náutico, tenta resolver sua situaão com a diretoria do Cruzeiro Imagem: André Nery/Site oficial do Náutico

Guyanne Araújo

Do UOL, em Belo Horizonte

10/01/2012 20h00

Acompanhado de seu empresário, Eduardo Kuperman, o atacante Kieza esteve, pela primeira vez este ano, na Toca da Raposa II, na tarde desta terça-feira na Toca II, quando aconteceu uma reunião com a diretoria do Cruzeiro. De acordo com a assessoria de comunicação do clube mineiro, Kieza está liberado até a próxima segunda-feira, para resolver a situação do jogador, já que o Náutico tem interesse em sua permanência no Recife.
 
Para o técnico Vágner Mancini, em primeiro lugar o Kieza tem de acertar a situação dele com a diretoria do Cruzeiro. “A partir do momento que ele acertar a sua situação ele passa a ser um atleta disponível para a gente, até agora ainda não está. Primeiro ele tem de acertar a parte de contrato e depois ele vem para mim”, comentou o treinador cruzeirense.

Vágner Mancini evidenciou que não participa dessa parte administrativa. “Eu não entro na parte administrativa, a partir do momento em que ele estiver liberado, aí sim vale a minha opinião sobre o caso”, observou o treinador cruzeirense, que não quis dizer se conta com o atacante.

Kieza retornou de empréstimo ao Náutico, que manifestou o desejo de renovar com o atacante. Porém, a diretoria do Cruzeiro optou em negociar o jogador de forma definitiva e, caso não chegasse proposta, ele deveria se apresentar para a pré-temporada.

O treinador falou sobre a importância da conversa com atletas como Kieza e Montillo que estão envolvidos em negociação. “Até por ser um ex-atleta, o que eu tento fazer nesse momento é dar um apoio muito mais emocional do que chegar para ele dizendo que faço parte de um lado e outro, temos que entender que fase de negociações, isso é comum no futebol”, afirmou.

“Temos que entender o momento que cada um deles vive, as dificuldades e os acerto entre eles e equipes e tentar passar para o jogador um lado mais afetivo, que seja mais importante para ele o que deve decidir, não dá para entrar na negociação, ficamos de fora disso daí, torço para dar certo sempre, cada individuo tem sua maneira de pensar”, acrescentou o treinador.