Nei vira peça rara no Inter e pode receber cuidado especial por série de jogos
Lateral-direito é produto raro no mercado. E no grupo principal do Inter o fato se confirma: somente Nei é alternativa para a posição. Indo para a terceira temporada no clube, ele é pode se tornar o jogador mais preservado pela comissão técnica.
Nei é titular da lateral do Inter desde meados de 2010, quando superou o uruguaio Bruno Silva – ainda sob comando do técnico Jorge Fossati. De lá para cá, disputou 110 partidas oficiais com a camisa vermelha. Foram quatro gols marcados e três títulos conquistados.
A atenção especial para com Nei tem muito a ver com seu caráter único no elenco do colorado. Mas também leva em consideração as três cirurgias que o atleta encarou no joelho direito desde 2008.
“Eu nunca fui de ficar pensando em parar. Nos dois anos que estou aqui fui o que mais jogou”, disse Nei. “Às vezes você tem um desgaste maior, se condiciona. Mas eu estou fazendo meu trabalho, quero jogar sempre que puder”, completou.
Na temporada passada, o lateral-direito chegou a parar por algumas semanas. No período, realizou um tratamento que não envolveu procedimento cirúrgico. Desde então a articulação nunca mais incomodou.
“Eu e mais uns 30 saem com gelo, ainda mais na pré-temporada. Correr o que a gente corre não é fácil. Todo mundo sente dor, quem tem lesão sente um pouco mais”, afirmou o jogador, em um discurso de defesa com uma dose de insatisfação pelas suspeitas com seu joelho direito.
“Se for sacrifício, como nos últimos dois anos, que seja sacrifício. Acho que todo time vai querer um jogador assim, que vai para o sacrifício e jogue 112 partidas em dois anos. Mas eu estou tranquilo “, finalizou.
A diretoria vermelha ainda tenta contratar um reserva para o flanco direito, mas não tem obtido êxito. Douglas, do Goiás, estava fechado mas acabou não vindo por uma lesão no púbis. Pará, do Santos, foi indicado por Dorival Júnior. Mas o colorado não acredita que consiga a liberação do jogador.
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