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Empresário confirma proposta do Botafogo por Tinga, volante do Palmeiras

O meia Tinga disputa a bola com Marcelo Cordeiro, da Portuguesa. Jogador tem proposta do Botafogo - Rubens Cavallari/Folhapress
O meia Tinga disputa a bola com Marcelo Cordeiro, da Portuguesa. Jogador tem proposta do Botafogo Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

16/03/2012 12h26

Guilherme Miranda, executivo da DIS, confirmou que o Botafogo fez uma proposta para contar com Tinga, meio de campo do Palmeiras. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele afirmou que o gerente de futebol do clube paulista, César Sampaio, repassou à empresa a conversa que teve com o time carioca.

Ele afirmou que a possível transferência seria boa para as três partes. Segundo ele, o jogador merece um pouco mais de espaço.

"Sei que houve uma consulta, e o César Sampaio passou essa informação para a gente. Seria bom para todas as partes envolvidas. Para o Tinga, que é jovem e teria mais oportunidade, para o Botafogo, e para o Palmeiras, que dará rodagem ao atleta que é jovem", afirmou o executivo, que não escondeu a decepção pelo rendimento ruim do jogador.

"Não sei (porque ele não deu certo no Palmeiras). Isso você tem que perguntar para o Felipão. Ele está em uma prateleira mais embaixo (da vitrine), lá no fundo", completou.

Outro jogador que conversa para renovar o contrato com o Palmeiras e tem seus direitos ligados à DIS é o jovem atacante Vinícius. Ele tem o contrato vencendo no fim de agosto e já teve a proposta da equipe paulista. Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol do clube, disse que só aguarda uma resposta do atleta.

Já Miranda afirma que ainda tem certa distância para que o imbróglio seja resolvido e disse que tem propostas do futebol europeu pelo futebol do atacante de 17 anos.


"A gente vai extinguir todas as possibilidades com o Palmeiras antes de ir para outro caminho. Tenho viagem marcada para ouvir uma situação, mas não é nada concreto. A questão salarial (com o Palmeiras) já foi resolvida, mas precisamos encontrar um acordo sobre os direitos econômicos, porque a família quer uma participação e tem, ainda, as questões das luvas", afirmou ele.

"Hoje, se ele sair, a DIS não ganha nada, e, se sair sem contrato, o Palmeiras não ganha nada. O contrato não está assinado, estamos trabalhando, mas ainda tem certa distância. Se ele assinar a renovação, vai ser por cinco anos", completou.