Infecção na articulação continua e médicos mantêm Havelange em UTI "pouco invasiva"
Médicos que cuidam do ex-presidente da Fifa, João Havelange, informam que a infeccção no tornozelo direito ainda inspira cuidados, embora o quadro clínico do ex-dirigente esteja estabilizado. Havelange segue internado na UTI da ala coronariana do Hospital Samaritano, em Bofotafogo, Rio de Janeiro.
Por usar marca-passo, João Havelange está sendo monitorado na Unidade de Terapia Itensiva do Hospital Samaritano. O cardiologista João Mansur, responsável pela equipe médica, explicou a UOL que a UTI não é tão invasiva e que "Havelange não estava entubado", como seria rotineiro em casos mais graves.
Os médicos João Mansur (cardiologista) e Alcino Affonseca (ortopedista) combatem a infecção (artrite séptica) com antibióticos injetáveis, desde o último domingo. Os dois profissionais assinam o boletim, mas não especificam se existe mais de uma bactéria no foco infeccioso do tornozelo.
O boletim não esclarece se outras articulações foram atingidas pela infecção, “o que é bastante provável em um quadro agudo em pacientes idosos”, explicou um geriatra consultado pelo UOL.
A doença costuma ser mais intensa em crianças até dois anos e em idosos, devido a uma baixa resistência imunológica (defesa). Bactérias isoladas ou em grupos que afetam a garganta ou o sistema respiratório são os agentes infecciosos mais conhecidos, mas não os únicos.
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Em pessoas idosas, problemas com diabetes (mellitus), artrite reumatoide e torções podem também provocar infecção nas articulações.
Estudos médicos confirmam que mordidas de cachorro podem gerar focos infecciosos nas articulações de pacientes adultos e idosos, com mais frequência.
A artrite séptica preocupa médicos do mundo todo. As áreas mais atingidas costumam ser joelhos, tornozelos e ombros, quadris e mãos. Há casos de contaminação na região lombar durante o período infeccioso.
Havelange dirigiu a Fifa por 24 anos. Em 2011, enfrentou investigação no Comitê Olímpico Internacional por suposto envolvimento em recebimeno de suborno. Investigação parecida ainda segue na Justiça suíça, que apura a distribuição de US$ 150 milhões a dirigentes da Fifa, principalmente no período em o brasileiro esteve à frente da entidade, de 1974 a 1998. O nome de Ricardo Teixeira (demissionário da CBF e do Comitê Executivo da Fifa) também apareceria na lista de envolvidos.
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