Corinthians analisa oferta de grupo americano para erguer arena de shows no Pq. São Jorge
A diretoria do Corinthians decidiu que o estádio Parque São Jorge se transformará em uma arena de shows. O clube quer interessado em bancar a obra. O vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg, informou ao UOL Esporte que um fundo norte-americano entregou proposta para construir uma mega arena onde fica o campo, atualmente sem utilidade.
A área para eventos teria capacidade para 50 mil pessoas, contendo um palco principal, além de dois espaços para shows menores paralelos. O nome e o valor da negociação com o grupo norte-americano não foram revelados pelo vice-presidente corintiano.
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O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, fez duras críticas ao árbitro José Buitrago (COL) e também à recepção do Emelec no duelo no Equador, pelas oitavas. Revoltado, o dirigente disse que o Paulistão é mais importante que a Libertadores, minimizando o fato de o clube não ter conquistado título da competição continental.
“A ideia é construir um grande espaço para show, algo que a cidade não tem e que está necessitando urgentemente. Seria uma arena que nenhum clube imagina fazer, com duas torres de 8 andares como estacionamento. Próximo às torres, teriam dois palcos menores que absorveriam melhor os 50 mil espectadores”, detalhou Rosenberg.
De acordo com o vice-presidente do Corinthians, uma das contrapartidas dadas pelos norte-americanos é a construção de estacionamentos com capacidade para 5.000 lugares. O investidor ficaria com grande parte da receita com o estacionamento vertical.
“Temos não apenas o interesse dos americanos. Temos outra oferta também. Vamos analisar com calma. Você paga o investimento com um show do U2 ou da Madonna. O Corinthians teria um lugar especialmente para shows e vai faturar milhões porque atrai interessados. Não vamos fazer um puxadinho igual ao que o São Paulo quer fazer com o Morumbi”, ironizou Rosenberg.
O campo no Parque São Jorge está em reforma. O gramado será trocado. Desde que o elenco do Corinthians passou a treinar no CT Joaquim Grava, a Fazendinha (como é chamada) ficou inativa. Nem os times de base utilizam o local.
O campo se tornou impraticável sobretudo após a realização no local do Rally de São Paulo, disputado em dezembro no ano passado.
A construção de uma arena enfrenta rejeição. Conselheiros e sócios acreditam que o espaço atrapalharia o cotidiano dos associados. Rosenberg entende que uma arena valorizaria o local.
“A área social está abandonada porque os sócios não aceitam mudar nada. O que eles fazem lá? Nada. Quando vem proposta de reformulação, eles são os primeiros a chiar. A arena trará receita enorme ao clube, possibilitará novos investimentos e não vai afetar a estrutura atual porque vai pegar apenas o campo”, criticou Rosenberg.
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