Topo

Diretoria celeste se antecipa à saída de Mancini e faz contato com outros treinadores

Gilvan Tavares admite ter conversado com alguns treinadores para comandar o Cruzeiro - Washington Alves/Vipcomm
Gilvan Tavares admite ter conversado com alguns treinadores para comandar o Cruzeiro Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Do UOL, em Belo Horizonte

10/05/2012 01h13

Depois de Vagner Mancini anunciar sua saída do Cruzeiro, após a eliminação da Copa do Brasil nesta quarta-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares admitiu que, depois de conversar com o treinador na semana passada, iniciou contato com possíveis candidatos a comandar o time celeste.

“Na semana passada, ele (Vágner Mancini) me telefonou à noite e disse ‘presidente, sei que você deve estar pressionado’, e me perguntou o que ele deveria fazer, se deveria entregar o cargo. Eu disse que realmente estava pressionado, conversamos aquela noite, e combinamos que iríamos conversar depois do jogo”, contou o mandatário celeste.

Na despedida do clube, depois de oito meses, Vagner Mancini disse que, mesmo se o Cruzeiro se classificasse para as quartas de final da Copa do Brasil, já estava certo que deixaria o cargo à disposição da diretoria.

“Acho que sim. Porque em um momento mais difícil de cada um, você só pensa em você, ninguém pensa em mais ninguém. Hoje, ninguém veio ao estádio e lembrou o que foi feito nos oito meses. Futebol funciona assim, mas a decisão natural seria a demissão”, disse o treinador.

Depois da conversa com Vagner Mancini, Gilvan Tavares disse que iniciou contato com alguns treinadores, mas que ainda não fechou o acordo. “Nós temos mais de um treinador conversando. Ainda não definimos quem vai ser, mas com possibilidade de ate segunda-feira ter fechado com alguém”, afirmou Gilvan de Pinho.

Segundo o presidente celeste, o time estava jogando “muito aberto” com Vagner Mancini e afirma que o clube já sabe o “perfil” do treinador que precisa para conseguir melhorar na temporada, depois das eliminações no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil.

“Futebol brasileiro é perigoso, ficar muito exposto não tem como. Nós vínhamos jogando apenas com dois no meio de campo. Talvez o treinador que nós vamos contratar, possa armar a equipe mais, porque sempre achei que jogávamos de forma vulnerável”, analisou.