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Folga forçada ajuda Cruzeiro a se preparar para o Brasileiro, mas amplia decepção

Wellington Paulista diz que ficar 11 dias sem atuar é "uma eternidade", mas ajuda grupo a refletir - Washington Alves/Vipcomm
Wellington Paulista diz que ficar 11 dias sem atuar é "uma eternidade", mas ajuda grupo a refletir Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Gabriel Duarte

Do UOL, em Belo Horizonte

13/05/2012 14h15

O período de 11 dias que o Cruzeiro ficará sem atuar até o início do Brasileirão, devido às eliminações precoces no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil, é encarado de duas formas pelo grupo do Cruzeiro. Se por um lado a folga forçada dará tempo para a equipe se prepara para a competição nacional, por outro a ausência de jogos amplia a decepção pela fraca campanha no primeiro semestre.

“No futebol, esse tempo de praticamente duas semanas é longo. Isso é quase uma eternidade, porque sem jogar ainda ficamos nos cobrando por causa das eliminações. Mas será bom para pensar, refletir, para começar muito bem o Brasileiro”, observou o atacante Wellington Paulista.

A próxima partida do time celeste será no próximo domingo (20), contra o Atlético-GO, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, pela primeira rodada do Brasileiro. Além desse jogo, o compromisso contra o Sport, pela quarta rodada, também será no interior mineiro.

Isso porque o time celeste tem de mandar os dois primeiros jogos como mandante a 100 quilômetros de Belo Horizonte, devido à punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por causa de objetos jogados no gramado durante o clássico com o Atlético-MG, pela última rodada do Brasileirão 2011.

Para o lateral Diego Renan, um dos mais criticados pelos torcedores no início da temporada, os 11 dias serão positivos, principalmente para o grupo se acostumar com o novo treinador, que deve ser apresentado até segunda-feira pela diretoria do clube.

“Seria melhor jogar logo, para reverter isso de uma vez. Mas é um tempo bom para treinar, e esperar o novo treinador. Temos que trabalhar com tranquilidade e saber que tem competição importante pela frente”, disse o jogador.

Devido a eliminação do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil, o técnico Vagner Mancini não suportou a pressão e anunciou sua saída na última quarta-feira, depois da derrota para o Atlético-PR por 2 a 1, na Arena do Jacaré. Os nomes preferidos da diretoria para substituí-lo são de Adilson Batista, no Atlético-GO, Celso Roth e Levir Culpi, sem clubes.