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Esposa de Cabañas admite que jogador corre risco de morte se continuar atuando

Atacante paraguaio Cabañas em seu primeiro jogo profissional pelo 12 de Outubro - Norberto Duarte/AFP
Atacante paraguaio Cabañas em seu primeiro jogo profissional pelo 12 de Outubro Imagem: Norberto Duarte/AFP

Das agências internacionais

Em Assunção (PAR)

07/06/2012 20h54

Maria Lorgia Alonso, esposa do jogador paraguaio Salvador Cabañas assumiu nesta quinta-feira que o jogador corre riscos se continuar atuando com uma bala alojada na cabeça.

“Ele é proibido de cabecear e sua vida corre riscos se ele jogar profissionalmente”, contou ela ao programa esportivo paraguaio Futgol 3D. A esposa apoia o jogador, apesar de reconhecer que ele “possui  limitações”.

Ex-titular da seleção paraguaia e do América do México, Cabañas levou um tiro na cabeça em 26 de janeiro de 2010 em um bar na Cidade do México. O autor do disparo pertence a um grupo mafioso local. Segundo médicos, a sobrevivência do atleta é um milagre, já que a bala atravessou sua testa e ficou alojada na nuca do jogador.

Atualmente no 12 de Outubro, da segunda divisão paraguaia, Cabañas viu seu caso voltar à tona nesta semana com a renúncia do técnico Rolando Chilavert – irmão do ex-goleiro José Luis Chilavert – que disse ter sofrido pressão dos dirigentes do clube para incluir o jogador na equipe. O atacante ainda não havia recuperado totalmente suas funções motoras.

“Deixei bem claro quais eram as limitações de Salvador. Ele está no time mais por marketing”, ressaltou a esposa do atleta.

O titular do clube 12 de Outubro, Luis Salinas, negou ter havido pressão sobre o treinador para escalar Cabanãs para as partidas.