Roger diz que não jogaria pelo Atlético-MG: "não venderia minha identificação com o Cruzeiro"

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, já demonstrou que gosta de contratar jogadores com passagens pelo arquirrival Cruzeiro. No atual elenco alvinegro, o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Guilherme são dois exemplos. Mas, no caso de Roger, que rescindiu na terça-feira seu contrato com o clube celeste, essa possibilidade não existe.

“Graças a Deus tenho situação financeira que me ajuda, que me faz com que não me deixe cair em tentações mais, há coisas nessa vida que o dinheiro não compra. A minha identificação com o Cruzeiro eu não venderia por dinheiro nenhum”, afirmou Roger, em entrevista ao programa Alterosa no Ataque, do SBT/Alterosa, ao responder se aceitaria defender o Atlético-MG.

Essa identificação de Roger com o Cruzeiro e com a torcida celeste é que, segundo ele, o motivou a procurar a diretoria do clube para acertar a sua rescisão, a partir do momento que não houve interesse por parte dos dirigentes cruzeirenses em renovar o contrato dele, que venceria no final deste ano.

“Se eu não tivesse identificação e carinho seria fácil permanecer mais seis meses, jogava uma não jogava a outra, era a coisa mais fácil, mas eu não ficaria satisfeito com isso, então, essa emoção toda é muito pela identificação com o torcedor, tem muitos jogadores”, afirmou.

“Tem jogadores que ganham muitos títulos, que não saem dessa maneira que estou saindo, fui campeão mineiro, mas essa troca de carinho com torcedor foi muito intensa”, acrescentou o armador celeste.

Roger foi contratado na metade do primeiro semestre de 2010, estreando no clássico contra o Atlético-MG, pelo Estadual, marcando um dos gols da vitória de 3 a 1. O jogador foi campeão mineiro pelo clube em 2011 e, em 99 partidas disputas, balançou as redes por 12 vezes.