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Roger diz que lado financeiro não decidirá futuro clube e promete valorizar estrutura

Depois de acertar saída do Cruzeiro, Roger quer estudar com calma propostas de outros clubes - Washington Alves/Vipcomm
Depois de acertar saída do Cruzeiro, Roger quer estudar com calma propostas de outros clubes Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Do UOL, em Belo Horizonte

20/06/2012 14h35

O meia Roger, que deixou o Cruzeiro na terça-feira e espera ter novidades sobre o seu futuro até o final desta semana, revelou que o lado financeiro não será o fator decisivo para a sua opção. Ele lista outros aspectos, como a estrutura do clube que tiver interesse em contratá-lo, para permitir que ele possa render um bom futebol aos 33 anos.

“Graças a Deus o lado financeiro não é o que mais importa, a gente tem que colocar outras situações para ter uma base para sustentar essa nossa idade, tratamento, lugar com CT legal, que tenha fisioterapia boa, trabalho de fisiologia, que atualmente é muito importante”, comentou Roger ao SBT/Alterosa.

Ele revela que pretende continuar jogando, pelo menos até o final deste ano. Roger não quis confirmar nomes de clubes interessados, sob a alegação que “pipocaram” ligações para saber suas condições contratuais, mas a maioria feita por empresários.

“Não sei das reais propostas, liga muito empresário, vou para minha casa, vou para o Rio e até o final de semana deve ter coisa mais concreta para decidir”, observou o experiente jogador, que se despediu do Cruzeiro, de forma emocionada, com choro, na terça-feira, na Toca da Raposa II.

A identificação de Roger com o Cruzeiro e com a torcida celeste, que o fez chorar, é que, segundo ele, o motivou a procurar a diretoria do clube para acertar a sua rescisão, a partir do momento que não houve interesse por parte dos dirigentes cruzeirenses em renovar o contrato dele, que venceria no final deste ano.

“Foram contratados dois jogadores com a mesma idade minha, com contrato mais longo e até fica muito difícil jogar junto, hoje teria quatro, comigo, Leandro Guerreiro, Souza, eu e Tinga, com mais de 30 anos, é quase impossível jogar em um setor do campo com jogadores acima de 30”, comentou.

“Comecei a sentir que não ia mais conseguir ter o mesmo tratamento e a mesma condição de jogo”, disse o meia. “Não seria honesto da minha parte permanecer no Cruzeiro só por permanecer seis meses, eu gosto tanto do Cruzeiro a minha obrigação seria essa, a partir do momento que eles não iriam renovar mais o contrato, achei melhor encerrar por aí”, acrescentou.