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De olho nas eleições 2013, grupo de Belluzzo e Pescarmona se reúne para reestruturar chapa

Ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo comanda reunião de sua chapa - Fernando Santos/Folha Imagem
Ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo comanda reunião de sua chapa Imagem: Fernando Santos/Folha Imagem

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

28/06/2012 15h54

O grupo que leva o nome de UVB (União Verde e Branca), que tem forte influência de Luiz Gonzaga Belluzzo e de Wlademir Pescarmona, faz uma reunião nesta quinta-feira para reestruturar a chapa que concorrerá nas eleições presidenciais do Palmeiras de 2013. Com a perda de algumas figuras importantes, que passaram a integrar a nova chapa independente intitulada de Fanfulla, os conselheiros buscam a renovação dos nomes.

O formato atual das eleições força cada chapa que quiser concorrer a ter 91 candidatos com mais de oito anos de clube além de uma lista com 300 assinaturas de sócios com três anos.

A mudança, que inicialmente foi tratada como um baque para a UVB, hoje, é comemorada por alguns. "Se por um lado foi ruim perder algumas pessoas importantes, por outro, nós conseguimos renovar e nos livramos de outros que não eram tão bons assim", disse Pescarmona, ex-diretor de futebol. "Agora, vamos conseguir renovar a nossa chapa, com novas ideias, novas pessoas", completou.

Inicialmente, a UVB dá total apoio a Wlademir Pescarmona como seu candidato para o pleito de janeiro de 2013. Ele enfrenta resistência em boa parte do Fanfulla e de grupos adjacentes, que preferem Paulo Nobre como candidato. Até por isso, o cenário da oposição palmeirense para o ano que vem ainda é uma incógnita.

Parte da UVB trata como possibilidade o lançamento de Décio Perin, nome que, segundo estudos preliminares, teria menos rejeição, inclusive, por parte do Fanfulla. Há, ainda, uma disputa para conseguir apoio de Affonso Della Mônica, grupo que também tem grande influência no Conselho e ainda não definiu o nome de consenso.

Arnaldo Tirone, atual presidente, também será candidato. Mustafá Contursi, outro cacique do Conselho, não deve manifestar apoio a ninguém, especialmente por ter perdido apoio de nomes como Piraci de Oliveira e Edvaldo Frasson, que hoje apoiam Tirone.