Palmeiras usa dinheiro de Cicinho para manter Mazinho e aposta em substituto da base

Os R$ 2,5 milhões que entrarão nos cofres palmeirenses por causa da venda de Cicinho para o Sevilla devem ser usados para o clube manter o atacante Mazinho. O jogador está por empréstimo e tem seus direitos presos ao Oeste. Por causa disso, a diretoria do time descarta ir ao mercado para buscar uma reposição na posição.

Segundo o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, a aposta para a reserva de Artur será em Luiz Gustavo. Ele cresceu na categoria de base do time como zagueiro, mas será reposicionado para seguir conselho de Luiz Felipe Scolari e também do gerente de futebol, César Sampaio. O jovem, aliás, já fez um jogo nessa função no time profissional.

"Temos que dar oportunidade para os meninos da base. É algo que sempre nos cobraram e disseram que não revelávamos. Agora é a hora de mostrar que a nossa base revela.  Com esse título, criou-se oxigênio para eles entrarem e ficarem com a gente na equipe principal”, disse o cartola logo após a derrota do Palmeiras por 2 a 1 diante do Cruzeiro.

"A situação de mercado é permanente e pode sempre acontecer se for uma boa oportunidade", completou o dirigente deixando claro que uma compra só acontecerá caso o time não precise desembolsar uma grande quantia. 

Com essa economia, o time conseguirá comprar os direitos econômicos de Mazinho, jogador que pertence ao Oeste, justamente o time que também tem 50% de Cicinho, negociado neste fim de semana, e ao São Caetano. Por enquanto, o atacante tem vínculo de empréstimo só até o fim do ano.

O Oeste e o São Caetano ainda têm participação também do lateral esquerdo Fernandinho. O time da capital, no entanto, ainda não se manifestou sobre a possibilidade de renovar o vínculo com o atleta.