Negociação por Guilherme recoloca Canindé como possível casa do Palmeiras

A necessidade de conversar com a Portuguesa para conseguir a contratação de Guilherme recolocou Canindé como uma possível casa do Palmeiras ainda neste Campeonato Brasileiro. Em visita ao Canindé para conversa com os dirigentes, César Sampaio recebeu a proposta por parte dos lusitanos para que o time volte a jogar em São Paulo e não mais em Barueri.

O diretor jurídico, Piraci de Oliveira, prefere não comentar sobre a aproximação decorrente das conversas por Guilherme, mas admite que o Canindé volta a ser uma possibilidade para o Palmeiras mandar seus jogos.

"O César esteve no Canindé e ouviu essa proposta. Nós estamos conversando e, até pela enorme pressão para o time voltar para São Paulo, podemos ter trocas ainda neste Brasileirão. Jogar lá é fácil, o aluguel tem um preço bom e a torcida gosta mais", disse Piraci. "Aquela briga do passado ficou para o passado, não faz sentido", completou ele.

A briga a que o diretor jurídico se refere aconteceu em outubro do ano passado. Após perder por 2 a 1 para o Figueirense, os palmeirenses deram de cara com os lusitanos, que comemoravam o acesso à elite nacional garantido após uma vitória no mesmo dia. As provocações vindas por parte dos portugueses causaram uma briga generalizada e um rompimento entre as partes.

Atualmente, o Palmeiras usa a Arena Barueri como casa. O preço baixo de aluguel facilita a escolha palmeirense em detrimento ao Pacaembu. A diferença chega ser de R$ 50 mil. Torcedores, no entanto, alegam que uma casa cheia na capital paulista compensaria a diferença no borderô. 

Já as conversas por Guilherme seguem acontecendo. O time do Palestra Itália tenta encontrar um contrato que agrade a Portuguesa para que a liberação aconteça. O jogador gostou da ideia de reforçar o elenco de Luiz Felipe Scolari. Antes mesmo da proposta palmeirense, ele já se recusava a completar o sétimo jogo, sempre visando a transferência para outro time da Série A.