Correa chega ao Palmeiras como recordista, exalta identificação, mas refuta viver de passado
Correa ainda não tem previsão para voltar a vestir a camisa do Palmeiras. Ainda assim, logo após a apresentação feita nesta quinta-feira na Academia de Futebol, o volante já podia se gabar de ser o atleta que mais vezes defender as cores alviverdes. Com 192 jogos, o agora camisa 77 chega para ocupar o primeiro lugar no ranking, com 17 partidas a mais do que o segundo colocado, Márcio Araújo.
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Justamente por causa dos números, o meio de campo fez questão de exaltar a identificação que tem com seu atual time, chamando o Palestra Itália de casa a todo instante. Ele também relembrou que “chorou feito uma criança” na sua despedida no dia 23 de maio de 2006, quando foi para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Apesar de toda essa bagagem, ele diz que fará de tudo para que a torcida respeite o passado, mas aplauda o presente.
“Eu tenho muita vontade de voltar a jogar aqui e nem tive dúvidas de aceitar a proposta quando tive o contato. Foi tudo muito rápido e eu aceitei rápido, mesmo com outras propostas e com o contrato curto (6 meses). Minha missão é mostrar que posso ser útil, ajudar o time e ir bem, para que o torcedor não precise lembrar só do Correa da primeira passagem”, disse o jogador.
Com 31 anos, o atleta já disputou duas Libertadores com a camisa palmeirense e espera convencer a comissão técnica de que merece ter seu contrato estendido para que ele possa jogar a terceira. Um de seus atributos é justamente uma especialidade em que a concorrência será grande: a batida de faltas.
“Claro que eu fiquei muito marcado pelas faltas que bati na primeira passagem, mas não é só isso. Sou realista e sei que o Assunção bate muito bem na bola e torço para que ele nem precise passar por essa operação no joelho. Eu vim para o Palmeiras e consigo me imaginar jogando junto com o Assunção também. Não é impossível que a gente esteja junto em campo, apesar de algumas semelhanças no estilo de jogo”, explicou o atleta.
Nesta quinta-feira, antes de se apresentar, Correa já treinou com os jogadores que não foram a campo na quarta-feira. Ele fez trabalho tático e disse estar bem fisicamente para atuar quando o treinador precisar. O problema, no entanto, é que a burocracia imposta pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para registrar um jogador deve impedir que ele faça sua reestreia já neste domingo, diante do Atlético-GO.
“Eu joguei menos no Dínamo no último ano, mas também porque o calendário na Ucrânia foi diferente por causa da Eurocopa. Foram dez jogos em um longo período. E, mesmo depois que rompi com o Dínamo e fiquei com o passe livre, continuei me cuidando e fazendo treinamento especial”, finalizou o camisa 77.
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