Clube austríaco diz que torcida passou por 'ódio inimaginável' em confronto na Liga Europa
O Rapid Viena se manifestou sobre os episódios de violência na partida contra o Paok, pela Liga Europa. O clube disse que seus torcedores passaram por um 'ódio inimaginável' antes do apito inicial diante de uma violência generalizada.
'Alguns adeptos do clube anfitrião saudaram torcedores, jogadores e funcionários rivais com ódio quase inimaginável", informou o clube.
O clube acrescentou que seus fãs foram atacados no centro da cidade antes do jogo, mas o problema ficou grave quando 14 ônibus de torcida chegaram ao estádio.
"Tijolos, objetos pirotécnicos e bancos foram lançados e até mesmo dois coquetéis molotov, que detonaram a poucos metros dos ônibus e explodiram uma cratera no asfalto", disseram eles, acrescentando que pedras foram lançadas e a polícia também usou gás lacrimogêneo.
"É, provavelmente, devido apenas a uma quantidade enorme de sorte que a situação não ficou ainda pior e mais ferimentos graves foram causados".
Os cerca de 800 adeptos austríacos que se deslocaram até Salônica para assistir à partida foram recebidos pelos gregos com o lançamento de tochas, pedras e garrafas.
Já no interior do estádio, os adeptos do Rapid responderam com o lançamento de tochas para a torcida anfitriã, o que provocou uma batalha campal que durou cerca de 10 minutos. A violência só foi interrompida porque a polícia grega recorreu ao uso de gás lacrimogéneo sobre os infratores.
Apesar dos incidentes graves, a partida não foi cancelada e começou com dez minutos de atraso. O jogo terminou com vitória do Paok por 2 a 1. A UEFA vai abrir um inquérito para apurar os acontecimentos.
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