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Saída de vices diminui chance de reeleição de Tirone na presidência do Palmeiras

Arnaldo Tirone tem cada vez menos chances de se reeleger presidente do clube - Fernando Donasci/UOL
Arnaldo Tirone tem cada vez menos chances de se reeleger presidente do clube Imagem: Fernando Donasci/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em Florianópolis (SC)

21/09/2012 11h55

Arnaldo Tirone tem cada vez menos chances de se reeleger presidente do Palmeiras para o biênio 2013/2014. O anúncio do afastamento dos vices administrativo e financeiro, Edvaldo Frasson e Walter Munhoz, e a distância tomada pelo vice-jurídico, Mário Gianini, são mais dois componentes que se somam à péssima campanha que deixa o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Aliados do atual presidente admitem que as chances são cada vez menores, mas falam em um panorama imprevisível para as eleições que acontecerão em janeiro do ano que vem. Caso a queda para a 2ª divisão seja confirmada, aliás, Tirone nem mesmo deve lançar a sua candidatura.

Enquanto isso, assistindo de camarote e ainda sem lançar sua candidatura, Paulo Nobre se anima com as chances de seu sonho de gerir o Palmeiras no próximo biênio ser concretizado. Até mesmo o ex-presidente Mustafá Contursi, que perde cada vez mais força no cenário político, fala em apoiar o candidato que usa o profissionalismo no futebol como a principal bandeira.

Apoiadores de Contursi, no entanto, afirmam que a saída de Frasson e Munhoz pode ser estratégica para um conchavo político que possibilite a reunião de mais votos de Tirone.

Do outro lado, ainda está Affonso Della Monica. O também ex-presidente usa o período pré-eleitoral para unir o máximo de votos. Correligionários dele mostram confiança em falam em mais de 100 votos agregados, o que seria quase que suficiente para escolher o vencedor. Apesar disso, eles preferem afirmar que lançarão o nome de consenso apenas no fim do ano.

Della Monica, aliás, soltou nota à imprensa para dizer que não tem conversado com Arnaldo Tirone e que não fez nenhuma exigência de reformulação no futebol do clube. A ideia é desvincular sua imagem à do atual presidente, apesar do apoio nas últimas eleições.

“Affonso Della Monica Neto esclarece que não possui qualquer vínculo político com o atual presidente, como erroneamente é propalado”, afirma o comunicado.

Por fim, a UVB (União Verde e Branca) trabalha com a possibilidade de apoiar Wlademir Pescarmona, mas sem rejeitar um acordo para unir votos em torno de outro candidato, mesmo caso de Décio Perin, que atualmente é presidenciável, mas pode recuar se conseguir um trato.