Médico nega ter falado sobre 'pasteleiros' e justifica R$ 45 mil: "Neymar teve tratamento VIP"
O médico Herbert Kramer, que entrou com processo contra o atacante Neymar pela falta de pagamento do parto do próprio filho, Davi Lucca, não concordou com a nota oficial divulgada por Neymar da Silva Santos, pai do craque santista. O processo está tramitando na 6ª Vara Cível de Santos, e aguarda a realização da primeira audiência.
O médico nega que tenha dito que estava cobrando R$ 45 mil por não ter realizado o parto de um “filho de pasteleiro”. “Essa história do pasteleiro é ridícula, jamais falaria. Isso é baixaria. Nunca disse isso. Eu nunca falei com ele (Neymar pai). Com o Neymar, só um dia antes do parto, rapidamente. Conversei com ele somente sobre os assuntos clínicos”, afirmou o médico.
"NÃO É O FILHO DE UM PASTELEIRO", TERIA DITO MÉDICO, QUE COBRA R$ 45 MIL
Além disso, Herbert Kramer justificou que o valor combinado se deve principalmente ao tratamento VIP recebido por Carolina Dantas, mãe de Davi Lucca.
“Ele teve tratamento vip. Fechei meu consultório na terça, quarta, quinta e sexta-feira, tive que desmarcar todos os pacientes. E ele não valorizou. Entrava no Hospital São Luiz de manhã, almoçava lá e só voltava no final da tarde. Quer tratamento mais vip que esse? Foram eles que pediram”, declarou Kramer.
Herbert Kramer alega que, além do parto, cobra o valor por ter fechado seu consultório na Baixada Santista por quatro dias para ficar à disposição da família, no Hospital São Luiz, em São Paulo. Segundo o médico, o valor é cobrado pelos serviços prestados da equipe médica, já que Kramer levou um médico auxiliar, Dr. Sérgio Kabbach, e sua esposa, Daniela Jordão, enfermeira obstetra.
“O valor não foi cobrado só pelo médico. Esse valor se refere à equipe médica. Prestaram serviços no Hospital São Luiz, um médico cirurgião, um médico auxiliar e uma enfermeira obstetra”, disse.
Herbert, que foi responsável pelo parto e por todo acompanhamento pré-natal de Carolina Dantas. Por isso, o médico faz questão de ressaltar que não cobrou nada “por fora”, pois o parto foi “particular” realizado no Hospital São Luiz, e o convênio da gestante não cobria.
“Ela internou no particular. A internação foi no Hospital São Luiz, particular. O convênio dela é Ana Costa, só interna no Ana Costa. O pré-natal foi feito pelo convênio, mas o parto eles optaram pelo particular. Ele pode entrar no Conselho Regional De Medicina, que não acontecerá nada”, concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.