Marcada para janeiro, eleição presidencial do Palmeiras ainda vive só de especulações
A pouco mais de dois meses da eleição presidencial, o Palmeiras ainda tem um cenário completamente indefinido. Até mesmo o nome de candidatos é algo obscuro para aquela que será a última eleição indireta da história do clube do Palestra Itália.
Arnaldo Tirone diz que tentará reeleição, mas ainda não mostrou que terá um grupo político capaz de reelege-lo. Isso porque Mustafá Contursi e Affonso Della Mônica, que foram seus cabos eleitorais, já avisaram que não o apoiarão. Além disso, três vice-presidentes já pularam fora de sua chapa antes mesmo do fim da temporada: os mustafistas Edvaldo Frasson, Walter Munhoz e Mario Gianini não têm mais participação ativa na atual gestão. Apenas Roberto Frizzo resistiu.
Outro ícone do grupo de Mustafá Contursi já mostrou que está disposto a se afastar do ex-presidente para apoiar Tirone. Ele é o diretor jurídico Piraci Oliveira. Só seu apoio, no entanto, não bastaria para uma reeleição.
Percebendo a dificuldade de articulação de Tirone, a oposição se movimenta, mas também esbarra na falta de unidade. A UVB (União Verde e Branco), principal chapa do clube, trabalha com o nome de Wlademir Pescarmona para ser lançado, com grande apoio de Luiz Gonzaga Belluzzo, outro ex-presidente. Há, no entanto, parte do grupo que é simpático ao nome de Décio Perin, pouco conhecido pelo torcedor comum, mas com bom apoio nas alamedas palestrinas.
POSSÍVEL SURPRESA DA UVB
Luiz Carlos Granieri, um dos líderes da UVB ao lado de Belluzzo e Pescarmona, pode ser a surpresa
Uma terceira corrente até estimula a possibilidade de que Luiz Carlos Granieri seja lançado ao pleito. Isso porque ele tem trânsito em todas as alas do clube, inclusive na de Affonso Della Mônica. Inicialmente, ele é apenas candidato à presidência do Conselho Deliberativo.
Della Mônica, aliás, tem tudo para ser um dos articuladores da campanha vencedora. Ainda sem se manifestar, seu grupo estima que segura cerca de 100 votos. A tendência é que ele entre em acordo com a UVB. O próprio líder da ala política recebe pedidos de lançar sua candidatura, mas já descartou essa possibilidade.
Por fim, ainda sem oficializar a sua candidatura, Paulo Nobre também trabalha nos bastidores para agregar votos. Ele tem o carinho dos conselheiros que pensam eu um clube profissionalizado, mas tem forte resistência dos mais antigos, que pedem que o empresário respeite uma fila para conseguir o cargo mais importante do clube.
Na reunião da última segunda-feira, para definir os moldes das eleições diretas, especulou-se até que Nobre estava em articulação com Mustafá Contursi, ex-presidente que não lançará nenhum candidato. O piloto de rali, no entanto, diz que aceita qualquer tipo de apoio, desde que ele não esteja atrelado a pedidos de cargos e conchavos.
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