Anelka diz que teve propostas do Brasil, mas preferiu jogar na China por ser fã de Bruce Lee

Quando deixou o Chelsea, logo após a conquista da Liga dos Campeões da Europa 2011/12, o francês Nicolas Anelka surpreendeu ao acertar com o então desconhecido Shanghai Shenhua, da China. Em entrevista à revista do "Le Parisien", o atacante revela que teve proposta do futebol brasileiro, mas acabou decidindo pelo extremo Oriente por três motivos: bom salário, sua vontade de "explorar" e também o fato de ser fanático por kung fu.

"Eu vim à China para explorar. Abri a porta, como de costume. Recebi ofertas da Itália, Inglaterra, Brasil, países do Golfo (Pérsico, no Oriente Médio) e da China, que me atraiu porque eu sempre quis conhecer este continente. E como sou um fã de kung fu, Jackie Chan, Jet Li, Bruce Lee (todos atores de filmes de ação), para mim foi uma decisão lógica e financeira", disse o atleta.

Na entrevista, Anelka também se irritou com uma pergunta sobre seu salário no Shanghai Shenhua, que seria de 230 mil euros (R$ 603 mil) por semana: "Se ocupe do seu salário, que eu me ocupo do meu. Cada um tem seu valor. Suei muito tempo para ganhar esse dinheiro, Meu histórico está aí para refrescar a memória dos que tenham esquecido", disparou o ex-jogador de Arsenal, Real Madrid e Chelsea, que também afirmou não usar seu dinheiro apenas para comprar "carros legais e bolsas Louis Vuitton".

"Não acredite que este dinheiro sirva apenas para comprar carros legais e bolsas Louis Vuitton. Tenho uma família grande e muitos amigos. Gosto de ajudar a todos. Além disso, o que mais me orgulho é ter comprado para os meus pais uma casa na ilha natal deles, Martinica", revelou o jogador, conhecido por seus constantes problemas com a imprensa.

"Um homem sem inimigos é um homem sem valor. Ao longo da minha carreira, foi uma batalha constante contra a imprensa", reclamou Anelka, que chegou até a apoiar o ex-colega de seleção francesa Nasri após o meia xingar um jornalista durante a última Eurocopa.