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Cruzeiro rebate acusação de Cribari de que o clube privilegia atletas de empresários

Zagueiro Cribari foi pouco aproveitado em sua passagem pela Toca e disputou apenas cinco jogos - Washington Alves/Vipcomm
Zagueiro Cribari foi pouco aproveitado em sua passagem pela Toca e disputou apenas cinco jogos Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Gabriel Duarte

Do UOL, em Belo Horizonte

01/11/2012 18h37

Ex-jogador do Cruzeiro e agora no Rangers, da Escócia, o zagueiro Cribari desabafou e disse que não conseguiu ter sucesso na equipe celeste devido à concorrência de jogadores com “costas cobertas por empresários”. Em resposta, o clube mineiro negou que cometa tal prática e afirma que não vai polemizar com jogador.

“Foi um jogador que não deu nada na Toca da Raposa. Não foi jogador nem meu, não vamos dar bola para isso. Um ex-jogador do clube, que passou aqui e não conseguiu ir bem. Não foi eu quem contratei, mas é claro que um cara que saiu daqui dispensado não vai falar bem. Mas seria até injusto falar alguma coisa”, afirmou o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, em entrevista ao UOL Esporte.

Com carreira de 13 anos na Itália, Cribari foi contratado pelo Cruzeiro na temporada passada para o Campeonato Brasileiro. Porém, o jogador teve passagem apagada pelo clube, com apenas cinco jogos, todos no último ano. Em 2012, o jogador não chegou a atuar.

Depois da fraca campanha do Cruzeiro no primeiro semestre, com eliminações no Campeonato Mineiro e Copa do Brasil, Cribari foi um dos cinco afastados pela diretoria do clube, que logo depois acertou a rescisão do contrato do zagueiro, que classificou como “frustrante” a passagem pela Toca da Raposa.

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“No Brasil, muitas vezes um jogador que não tem nome no mercado precisa ter um pouquinho das costas cobertas por empresários, com algumas amizades, coisas que não são legais de se falar, mas, infelizmente, foi o que eu vi dentro da Toca da Raposa. Não me preparei nesse sentido, até porque nunca tive o caráter desse tipo. O jogador tem que conquistar as coisas todas dentro de campo, mas dentro da Toca da Raposa não funciona assim”, afirmou o jogador, em entrevista ao canal de televisão ESPN.

O diretor de futebol do clube mineiro negou haver algum tipo de favorecimento de jogadores por causa de empresário e disse que não pode responder por gestões passadas.

“O Cruzeiro é um clube sério, honesto, que cumpre em dia seus compromissos. Desse tamanho não iria se sujeitar a essas coisas”, afirmou o dirigente, que chegou ao clube no meio do primeiro semestre, no lugar de Dimas Fonseca, diretor de futebol na época em que o zagueiro foi contratado.