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Palmeiras marca eleição presidencial e reunião de sócios sobre eleições diretas para janeiro

Belluzzo, Tirone, Della Mônica e Pescarmona serão figuras importantes da eleição - Arte/UOL com fotos da Folhapress
Belluzzo, Tirone, Della Mônica e Pescarmona serão figuras importantes da eleição Imagem: Arte/UOL com fotos da Folhapress

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

07/11/2012 19h43

O Palmeiras definiu as datas das duas reuniões que definirão o futuro do clube. No dia 19 de janeiro de 2013, um sábado, os sócios irão ao clube para aprovarem ou reprovarem a instalação das eleições diretas para presidente. A tendência é que a mudança seja ratificada após o "sim" dos conselheiros, que aconteceu no mês passado. Além disso, no dia 21 de janeiro de 2013, o Conselho Deliberativo vota naquela que deve ser a última eleição indireta do clube.

Ainda não estão definidos quem serão candidatos, o certo é que, para esta eleição, apenas os conselheiros terão poder de voto. A tendência é que o pleito seja disputado por Paulo Nobre, com apoio do ex-presidente Mustafá Contursi e alguns outros grupos de oposição, Arnaldo Tirone, com a sua atual diretoria ao seu lado, e Wlademir Pescarmona ou Décio Perin, com o apoio de Affonso Della Mônica. Caso esse cenário se confirme, a briga pela vitória ficará entre Nobre e o indicado de Della Mônica.

Em relação à Assembleia de Sócios, ainda não está definido o modelo de votação. Até o dia 19 de dezembro, o edital será publicado no clube e explicará se os votantes aprovarão item por item ou se apenas dirão "sim" ou "não" ao pacote aprovado em outubro no Conselho Deliberativo. 

A parte mais polêmica da votação diz respeito ao filtro para que uma pessoa possa ser candidata. Na última eleição, o grupo de Paulo Nobre e a ala de Mustafá Contursi votaram que um presidenciável precisa ter 20% do Conselho aprovando. O restante, votou em 15%. Boa parte dos sócios defende o filtro menor. 

"O estatuto prevê que até 30 dias antes da votação, é necessário que o edital seja publicado. O edital que definirá de que forma os associados vão votar. Eles (diretoria) têm cinco semanas para definir o processo", disse o conselheiro do grupo Fanfulla Jota Christianini.