Cássio exibe lado roqueiro, curte shows durante as folgas e cogita aprender até a tocar bateria

Cássio destoa do gosto padrão dos boleiros brasileiros no que se refere à música. Em vez de pagode, funk e samba, o goleiro do Corinthians é fã de rock. Antes dos jogos, o camisa 12 alvinegro programa em seu playlist canções das bandas System Of a Down, AC/DC, CPM 22, Foo Fighters, entre outras. A vontade do atleta é um dia aprender a tocar bateria.

O goleiro, entretanto, se diz descoordenado para segurar as baquetas.

“Vontade eu até tenho de tocar bateria. Quem sabe um dia tocar um rock pesado. Mas não tenho coordenação para tocar bateria. Com certeza não ficaria bom”, brincou.

Cássio aproveitou uma das folgas que teve no Corinthians para assistir ao show do grupo Linkin Park, um dia após a derrota para o Náutico, no Recife, no início de outubro. A apresentação da banda de nu metal aconteceu na Arena Anhembi, em São Paulo.

“O show do Linkin Park foi bom pra c...”, resumiu sorriu Cássio.

Nas finais contra o Boca Juniors, nas finais da Libertadores, Cássio seguiu o ritual pré-jogo: se isolou em um canto no vestiário e ligou o tocador de música. O som pesado energiza, deixando aceso para o jogo, define o atleta.

Goleiros roqueiros

Cássio segue a linha goleiro-roqueiro, que tem dois adeptos famosos: Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro do Corinthians, e Rogério Ceni, do São Paulo.

VEJA TAMBÉM

Saiba o que toca no iPod dos jogadores de futebol

Ronaldo foi além do simples gosto pelo rock. Ele formou a banda Ronaldo & Os Impedidos, que gravou um CD nos anos 90.

Rogério Ceni se diz fanático por AC/DC. É comum o sistema de som do Morumbi tocar AC/DC em homenagem ao ídolo do São Paulo.