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Andrés Sanchez é sondado para assumir Secretaria de Esportes de São Paulo, diz jornal

Sanchez aparece com Haddad durante a campanha para a prefeitura de São Paulo - Alessandro Shinoda/Folhapress
Sanchez aparece com Haddad durante a campanha para a prefeitura de São Paulo Imagem: Alessandro Shinoda/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

27/11/2012 11h15

Atual diretor de seleções da CBF, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, pode ser o novo homem forte de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014. Caso sua possível saída da CBF se concretize, possibilidade aberta após a demissão do técnico Mano Menezes do comando da seleção brasileira, Andrés pode assumir a Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo no governo de Fernando Haddad, que assume a prefeitura em janeiro de 2013.

 De acordo com o jornal O Estado de SP, a equipe de Haddad já sondou Sanchez, que estaria negociando sua participação na prefeitura com deputados estaduais do PT. Sanchez é filiado ao partido desde 2009. Caso assuma a secretaria, ele passaria a ser o principal responsável pela abertura da Copa de 2014, que será organizada pelo órgão.

Isso iria de acordo com a intenção de Haddad, que é juntar as secretarias de Copa e de Esportes em seu mandato. Sanchez, durante o período eleitoral de 2012, fez campanha abertamente para o petista, chegando a pedir votos para Haddad nas obras do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians.

Na visão política, a chegada de Sanchez ao cargo acabaria com um problema do PT: tanto PMDB, de Gabriel Chalita, que apoiou Haddad no segundo turno da eleição municipal, quanto o PC do B, da vice-prefeita eleita Nádia campeão, desejam ter o comando da secretaria. Quem assumir terá R$ 263 milhões de verba.

Na última segunda-feira, Andrés assumiu que pensa em sair do cargo de diretor de seleções. "A tendência é sair, mas não pedi demissão nem fui demitido". Há a possibilidade dele entregar o cargo ainda nesta terça-feira.

A rusga de Andrés, contratado por Ricardo Teixeira, com a atual direção não é nova, mas chegou ao ápice na semana passada, quando o ex-presidente do Corinthians foi voto vencido na discussão que culminou na saída de Mano Menezes.