Topo

Della Monica se cala para evitar desgaste, mas Perin deve ser indicado para pleito no Palmeiras

Affonso Della Monica, ex-presidente do Palmeiras, reluta em indicar candidato - Robson Ventura / Folha Imagem
Affonso Della Monica, ex-presidente do Palmeiras, reluta em indicar candidato Imagem: Robson Ventura / Folha Imagem

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

04/12/2012 06h02

As eleições presidenciáveis do Palmeiras começam a ganhar forma. O pleito está marcado para 21 de janeiro e caminha para uma concorrência com três candidatos: Arnaldo Tirone, Décio Perin e Paulo Nobre. O ex-presidente Affonso Della Mônica, considerado homem-chave na definição do cenário, ainda não anunciou de forma oficial sua escolha por medo de desgastar seu grupo e também seu indicado, mas a tendência é que seu escolhido seja Perin.

Assim, Wlademir Pescarmona, outro que lançou a candidatura representando a UVB (União Verde e Branco), passaria a ver como opção mais interessante também compor com Perin e ter um cargo estratégico na próxima gestão. Mesmo assim, ele ainda enfrenta certa resistência de parte de seu grupo, que o quer como candidato.

Luiz Gonzaga Belluzzo, outro ex-presidente do clube e que também pertence à UVB, já até iniciou conversas neste sentido e também deve oficializar seu apoio a Perin, que surge como um candidato com ideias semelhantes às de Paulo Nobre, como a profissionalização em alguns departamentos mais importantes, mas com menor rejeição na ala mais antiga do Conselho Deliberativo.

É justamente dessa rejeição que Paulo Nobre tenta se livrar para ter ainda mais chances de ganhar. Com apoio de uma ala da turma do ex-presidente Mustafá Contursi, ele encontra dificuldades para encontrar quatro candidatos à vice-presidência e ainda para indicar também na hora de compor o Conselho de Orientação e Fiscalização, conhecido pela sua sigla, o COF.

É essa  a brecha que rivais de Nobre encontraram para atacá-lo, mostrando que o que antes era tão combatido, o grupo de Mustafá, agora surge como opção na hora de compor todos os indicados.

Correndo por fora está Arnaldo Tirone. O atual presidente já sinalizou que tem, sim, a ideia de ir às eleições do ano que vem. Ele pode seguir a ideia de Mustafá e tentar se reeleger para corrigir o erro que fez ao rebaixar o Palmeiras à Segundona. Para isso, ele tentará fazer Sérgio Moyses, que sinaliza com uma candidatura, ser seu vice-presidente.