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Deola nega ser mau caráter e revela ainda ter futuro indefinido para próxima temporada

Deola quer recuperar seu espaço no gol do Palmeiras após passagem pelo Vitória - Danilo Lavieri/UOL Esporte
Deola quer recuperar seu espaço no gol do Palmeiras após passagem pelo Vitória Imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Do UOL, em São Paulo

09/12/2012 09h50

O Palmeiras está no mercado em busca de um novo goleiro para a próxima temporada, mas um velho conhecido do torcedor garante que pode ser o camisa 1 que o clube procura. Depois de uma boa passagem pelo Vitória, Deola está de volta ao time que o revelou, mas, apesar de desejo de recuperar a posição no gol alviverde, ainda não tem seu futuro definido.

“Diretamente, ninguém falou comigo, ninguém me procurou. Tenho falado com o meu procurador e ele está o tempo todo em contato, estão vendo isso. Em princípio, me reapresento com o restante do time. Mas não se sabe o que vai acontecer, se vou ser aproveitado ou vão me liberar”, disse Deola ao jornal “Lance!” deste domingo.

Titular do gol palmeirense até a eliminação do clube no Campeonato Paulista, Deola foi emprestado para o Vitória logo após a conquista da Copa do Brasil e ajudou o time baiano a subir para a Série A do Brasileirão enquanto o Palmeiras era rebaixado.

O goleiro afirma que não sabe quem foi o responsável pela sua dispensa, mas se defende das acusações que recebeu quando deixou o clube.

“Agora, é fácil falar. Carlão (Carlos Pracidelli, ex-preparador de goleiros) sempre estava em contato, mas aos poucos foram tendo muita rejeição ao meu nome. Não tem uma pessoa específica. Foi por conta de tudo, falaram que eu era desagregador, mau caráter. Pude provar que não sou assim. São 12 anos de Palmeiras e só no 12º que descobriram que eu sou mau caráter? É muito estranho”, analisou.

Apesar de dizer que a mudança para a Bahia foi boa para seguir jogando, Deola não esconde a chateação por ter sido descartado pelo então técnico Luiz Felipe Scolari.

“Não fica mágoa, não sou rancoroso. Só sou o que sou graças ao Palmeiras. Minha fase vai passar, assim como a do técnico, de todos. Mas o clube sempre fica. Não foi me dado o devido tempo. Talvez, eu passasse por um momento ruim, perdi a confiança, não tinha o respaldo e vieram os erros”, disse.