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Com apoio de Belluzzo e Della Monica, Perin já tem nomes para profissionalizar o Palmeiras

Décio Perin, candidato à presidência do Palmeiras, dá entrevista ao UOL Esporte - Danilo Lavieri/UOL Esporte
Décio Perin, candidato à presidência do Palmeiras, dá entrevista ao UOL Esporte Imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

18/12/2012 06h00

Os ex-presidentes Luiz Gonzaga Belluzzo e Affonso Della Monica ainda não se pronunciaram oficialmente sobre qual a posição que tomarão nas eleições presidenciáveis do Palmeiras, marcadas para 21 de janeiro de 2013. Apesar disso, o candidato Décio Perin conta com o apoio dos dois e até já busca nomes de profissionais que cuidarão do futebol, do administrativo e do financeiro do clube caso ganhe a concorrência que deve ter o também oposicionista Paulo Nobre como seu maior rival, especialmente com o apoio do grupo de Mustafá Contursi.

Em entrevista ao UOL Esporte, Décio ainda afirmou que tentou unir todos oposicionistas em uma chapa, mas que não conseguiu por considerar que Nobre e seu grupo preferiram adotar uma política excludente.

A grande diferença entre os dois candidatos fica por conta das ideias em relação ao direito de voto para presidente por conta do sócio-torcedor. Enquanto Nobre defende a mudança imediata, Perin acredita que alguns processos burocráticos ainda precisam ser concluídos antes de aumentar o colégio eleitoral.

Além disso, Perin diz lidar melhor com a articulação política necessária para se ganhar uma eleição presidenciável no Palmeiras. Confira a entrevista completa do candidato ao UOL Esporte.

UOL Esporte: Qual é a sua proposta de governo assim que assumir o clube?
Décio Perin:
O Palmeiras tem três áreas para transformar todo o complexo do clube, especialmente o futebol, mas tem o marketing e as finanças também. A profissionalização passa por contratar gerentes competentes nessas áreas. Acabamos um plano muito bem detalhado e já sabemos quais são as áreas que eles vão comandar e como eles se interligam. Isso não surge de uma cabeça, é fruto de várias cabeças, de diferentes áreas, homens de marketing, de propaganda, imprensa e etc. Eles estão montando uma base para que quando o profissional seja contratado ele consiga botar a personalidade e consiga moldar a característica no departamento. Claro que quando ele for contratado, a gente já saiba se ele se adequa ao clube. Isso que, para mim, é profissionalização. Problema é que o clube ainda não tem no estatuto toda uma legislação para aprofundar essa ideia. Eu tenho noção de que o clube precisa ser administrado em alguns aspectos como empresa, como esses departamentos que eu citei, mas os demais não precisam. Há gente competente dentro do Palmeiras para tocar o clube social, por exemplo. O que não tem é estrutura organizacional, plano de carreira e alguns outros detalhes que qualquer empreendimento hoje, desde uma festinha a algo importante, têm.

QUEM É DÉCIO PERIN?

  • Danilo Lavieri/UOL Esporte

    Casado, com 72 anos, Décio Perin tem quatro filhos e parte da família morando nos Estados Unidos. Ele tem formação em economia e administração de empresas, além de ter se especializado em marketing. O candidato ainda gosta de destacar um grande curso feito fora do país que, na tradução livre do inglês para o português, significa Solução Criativa de Problemas.

UOL Esporte: Seu principal rival, Paulo Nobre, fala em ter um manager no futebol. O que você acha desta ideia?
Décio Perin:
Não sei o que ele define como um manager. Eu posso dizer que quero um gerente profissional. Eu tenho três clubes que são exemplo de sucesso na gerência de futebol. O Atlético-MG, que caiu, ficou um tempo na parte baixa da tabela e agora colocou uma pessoa competente e subiu de produção. Tem o Fluminense, que falam que ele deve dinheiro e tudo mais, mas esquecendo a dívida, que tem várias considerações, eles têm um bom gerente, respiraram após caírem e subiram de novo. E ainda tem o Coritiba que tem um bom gerente, que pegou o time que estava lá embaixo e também se reergueu. E ainda conversamos com muita gente sobre isso. Tem também os segundos homens de gente muito importante, os braços direitos, por exemplo, do Brunoro. Ele tem equipe, tem gente nova ali embaixo e podem ser aproveitadas. Mas nós não ficamos nisso de especular. Já procuramos contatos com essas pessoas de locais vencedores, estudamos em conjunto uma troca de ideias para que possa colaborar com o Palmeiras. E um deles teve um grande manifesto para assumir o Palmeiras. Isso passa por vários detalhes. Se não ganharmos, vamos oferecer isso para quem ganhar.

UOL Esporte: Então vocês já tem um nome para assumir o futebol? Quem é?
Décio Perin:
O nome fica em sigilo, mas ele encampou a ideia, mesmo porque, quando falamos com entusiasmo, a gente transmite um desafio. E ele gostou disso. É um bom traço de personalidade isso, de gostar de desafio.

UOL Esporte: Onde esse gerente ficaria na hierarquia? Ele só teria você como superior?
Décio Perin:
Eu não sou rei de nada. O que eu sou é líder de projeto, cobrador, sou bom de estratégia, ajudo a formular estratégia. Mas meu desafio é ter um governo de ministros fortes. O gerente de futebol vai estar abaixo de um diretor de clube. E esse diretor vai trabalhar com diretoria, vice-presidente e com o presidente. Eu não entro em vestiário de futebol, porque eu acho que lá é um local de trabalho, uma área em que ninguém precisa circular, nem o presidente do clube, a não ser que o grupo queira conversar com o presidente. Mas o clube não vai abrir mão de que tudo esteja com o comando na mão de um diretor. Nós somos as pessoas responsáveis pelo clube. Se amanhã o técnico for dispensado, coloco outro técnico, mas a estrutura continua. Qualquer outra visão de comando é prejudicar o Palmeiras.  É difícil achar um profissional assim? É. Mas precisa ser assim. Temos uma oportunidade. As oposições pensam igual. Se tiver situação e oposição, fazendo gangorrinha, o Palmeiras não vai a lugar nenhum. Por isso digo que o Palmeiras vai decidir se quer voltar a ser campeão ou se vira um time de segunda expressão.

UOL Esporte: Voltando à política, quem é sua base eleitoral?
Décio Perin
: Preciso me estender para falar disso. No Palmeiras, antes eram grupos grandes que agora formam vários grupos menores. Atualmente, são três, quatro, cinco grupos com menor quantidade, mas com inovação, novas ideias qualificadas. Há dois anos, pegamos cabeças diferentes, começamos a nos reunir, um fim de semana ali, uma noite aqui, e fomos vendo se conseguimos juntar ideias convergentes. A ideia é de que essas pessoas juntem as ideias, mesmo que diferentes, e que a gente chegue a denominadores comuns. E aí nós consolidamos isso em sete ideias principais e isso permitiu que a gente discutisse um plano. Mais do que colocar no papel, precisamos tomar iniciativa. Acho que precisamos dar voz para as pessoas para que elas se comprometam. Outros grupos optaram por ser excludentes. Nós preferimos catalisar, se unir. A base são essas pessoas. Hoje, o que tenho como cristalizado é o apoio do Della Monica e também de um grupo que foi o responsável por todo esse movimento, o Muda Palmeiras. Existe um pessoal muito entrosado e forte não só no futebol, mas também no social, que é o grupo do Clemente Pereira. Temos também muita gente que vivencia o clube social. Nossa base é essa daí. Mas ela está aberta e está com porta aberta para quem quiser ouvir e se unir.

UOL Esporte: Mas então Belluzzo e Della Monica já te avisaram que te darão apoio?
Décio Perin
: Sim. O Della Monica e o Belluzzo estão participando dessa formação de ideias. Os considero como apoio consolidados para minha candidatura.

UOL Esporte: Mas e a candidatura de Wlademir Pescarmona, com suporte da UVB? Acabaria?
Décio Perin:
Não sei, mas a nossa esperança é que ele desista de ser candidato. Ele representa um segmento muito importante, como várias pessoas do grupo. Eu não tenho exclusão e, se ele retirar, acho que ele vai ser uma grande pessoa para dar apoio para a gente.

UOL Esporte: No Palmeiras, há uma grande dificuldade de se governar quando vários grupos se unem. Como você lida com isso?
Décio Perin
: Eu vejo como altamente democrática (a união de grupos). O que não pode, por exemplo é trazer alguém como aliado que você não confia. O princípio inalienável é que você tenha confiança nele. É impossível fazer aliança sem que ele participe pelo menos com ideias. Você precisa aceitar as ideias dele. Se você não tem confiança nessa pessoa, nesse grupo, nessa filosofia deles, nesse jeitão que eles participam, você não deve fazer, porque essas ideias não vão contribuir para alcançar o objetivo. Eu acho que o Della Monica e Belluzzo, por exemplo, são bem vindos porque eu batalhei junto com eles para termos a Arena. A Arena é um orgulho por ser a nossa casa nossa, por ter tudo o que há de bom, mas também porque temos um parceiro que nos dá uma renda nova. E o Palmeiras não tinha condições de arquitetar sozinho, precisava de parceiro.

UOL Esporte: E quem serão seus vices?
Décio Perin:
Eu tenho três definidos, mas não vou falar agora. Isso porque não fechei toda a chapa ainda. Cada vez que coloca dentro do princípio de colocar só pessoas que vão agregar, não posso simplesmente pegar uma pessoa porque ela nos dá voto. Os três que fechei até agora, nenhum deles foi vice-presidente do Palmeiras. Nós elencamos dez, doze pessoas que poderiam ser convidadas e aí analisamos em conjunto a nossa base de apoio e ver qual delas estariam afinadas ao projeto. O critério de ter votos ou rejeição, ele entra na hora de escolher um vice, mas é peso 1. É possível que, no final, eu tenha um ou dois que não consigam atrair votos, mas que consigam trabalhar. Aliás, se for esse o caso, ele vai trabalhar ainda mais. Vai trabalhar pela chapa e trabalhar ainda mais para mostrar para quem não gostava dele que estava errado.

UOL Esporte: Quem você considera candidato ao pleito de janeiro?
Décio Perin
: Paulo Nobre, com certeza, que é uma pessoa a qual tenho boa relação, da qual já fomos diretores juntos do Mustafá, e também ele já foi até vice do Della Monica na época que eu era diretor. Eu, no lugar dos outros, não sairia. Mas aí você precisa perguntar para eles. O que eu posso te dizer é que se eles saírem não vão sair para ganhar. Eles sairiam por algum outro motivo. Acho que vai ficar polarizado na candidatura do Paulo, que é uma candidatura mais excludente, mais fechada, e a minha, que está agregando ideias, chamando pessoas. E aí tem aqueles que não vão conseguir entrar em nenhum dos dois grupos.

UOL Esporte: O que você pensa da chapa única para dar mais tranquilidade ao próximo presidente?
Décio Perin:
Para centrar uma chapa única, é legal que todos consigam absorver a maioria das ideias. Suponhamos que eu concorde com quatro ideias e não goste dos três. Aí eu tenho que analisar se estou adaptado para abrir mão do que acho certo e consigo trabalhar em conjunto com os outros. O sistema precisa ser forte e não pode ter elo fraco, porque ele rompe ali. E é assim num sistema político administrativo. Você pode ter voz divergente, desde que o compromisso com o objetivo esteja selado. Por isso, digo que a chapa única seria desejável se atraíssemos todos. Não houve a possibilidade de fazer a união dos dois por diferenças. Quando tentamos fazer a chapa única, nós descobrimos que estamos dispostos, mas o grupo do Paulo não está. Eles querem ficar fechados na ideia deles, então não foi possível. Mas quem sabe no futuro. Estamos abertos a discutir. O único consenso é que eu não farei oposição ao Palmeiras, vamos fazer oposição sadia.

DEVE SAIR DA CONCORRÊNCIA

  • Divulgação

    Wlademir Pescarmona ainda não oficializou sua saída da concorrência à presidência do Palmeiras. Isso deve acontecer após quinta-feira, em uma reunião da UVB. Ele manifestará apoio a Décio Perin.

UOL Esporte: O que você acha do sócio-torcedor ter direito a votar para presidente?
Décio Perin
: Nós temos um projeto que já foi submetido à diretoria, inclusive. Tem um estudo econômico financeiro, dimensão da torcida, distribuição geográfica, etária e econômica. Então fizemos uma estimativa a partir do poder aquisitivo, da localização e temos claro que os torcedores têm necessidades diferentes. Tem torcedor que não adianta ganhar ingresso, por exemplo. Além disso, nós já temos o Avanti e o que temos que mudar é que isso não pode ser terceirizado. Precisa ter total controle do clube, porque o sócio é o maior fator para que a marca seja grande e forte. E aí eu te explico também: o que o cara do Sergipe sabe do clube? Sabe da piscina? Por isso digo que precisamos fazer uma reforma estatutária. No estatuto ainda não tem o sócio torcedor. Tem o sócio de futebol, mas ainda precisa ser melhor regulamentado. Digo que tenho um profissional que estudou o plano do Barcelona, que não dá para aproveitar tudo, mas alguma coisa boa vai dar, assim como o do Internacional também. Por isso digo que as pessoas precisam estar muito cientes disso e entenderem como vai funcionar.

UOL Esporte: Certo. Mas e o direito de voto? Ele pode ter?
Décio Perin:
Talvez eu acho que a gente precisa chegar de um jeito mais modesto, para ir amadurecendo isso. Talvez, o plano de sócio-torcedor, de início, não inclua a capacidade de votar no presidente, por causa desse problema de clube e futebol serem muito diferentes. Precisamos solucionar problemas da legislação ainda. Mas depois, com tudo mais maduro, pode ser.

UOL Esporte: Como você avalia o trabalho de César Sampaio? Vai mantê-lo?
Décio Perin:
Tudo indica que o César Sampaio, além de ser ídolo, é uma pessoa que é competente para a sua função. Mas ele também foi uma vítima pela diretoria não estar estruturada profissionalmente. Não existe uma hierarquia, um comando, uma gestão para determinado objetivo e todas as pessoas trabalham para seguir esse objetivo. O Sampaio, às vezes, contrata jogador, às vezes é diretor administrativo e por aí vai. É impossível dentro de uma empresa você misturar funções. Mas nem só isso. Ele não tinha para quem se reportar. César Sampaio só poderá ser avaliado com justiça quando vier o gerente de futebol, que vem com uma estrutura para dar sintonia fina. Ele é que vai julgar se o Sampaio se encaixa nessa estrutura. Torcemos para que sim.  Mas não posso fazer essa análise agora. O que eu sei e que tem um resultado de trabalho ruim e que não sei de quem é a culpa, se é de A, B ou C. Precisamos achar isso.

UOL Esporte: E a lógica, então, se reflete para Gilson Kleina?
Décio Perin
: O Kleina não teve as condições normais para se trabalhar. Ele pegou um barco no fim do curso, já com qualidades e defeitos do time, que ele não poderia ser responsabilizado. E, em parte, ele foi bem, mas passou a ser prejudicado por contusões, por pressão psicológica em jogadores e outros detalhes. Por isso digo que o Kleina merece ter a chance para mostrar que o caráter dele tem sucesso. Depois disso, com a estrutura, ele vai ser avaliado de forma certa como qualquer outro.

AMIGO

  • Divulgação/Fabio Menotti

    Décio Perin considera o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, seu amigo pessoal. Além dele, Perin conversa muito com o neurocientista Miguel Nicolelis, que ficou famoso pelo fanatismo pelo Palmeiras. O candidato afirma que pegará ideia com os dois

UOL Esporte: E como você imagina 2013? Vai priorizar algo entre Série B e Libertadores?
Décio Perin:
Não podemos permanecer na Série B. Vamos trazer peças de reposição, jogadores para completar o elenco e isso é certo. Na Série B, você não vai ser muito prejudicado economicamente por causa de patrocínios, então nosso grande problema é jogar a Série B e a Libertadores, que é Série A. Se a gente tivesse condições financeiras, mesmo sem saber tudo do Palmeiras por nos não darem esse direito (crítica à atual diretoria), eu posso dizer que nossa prioridade é pular fora logo da Série B, nem precisa ser campeão. Na Libertadores, achamos, olhando a concorrência, que a parada é muito difícil, mas temos que oferecer um time de futebol, um plantel, digno do Palmeiras. Não podemos entrar fragilizados na disputa. Em 2003, subimos à elite, mas não aproveitamos para criar a estrutura. Neste momento, precisamos criar a estrutura para que entre na rota da glória. Precisamos sair da Série B e não fazer feio na Libertadores.

UOL Esporte: Voltando a analisar profissionais contratados na atual gestão, como você avalia Rodrigo Geammal, novo diretor de marketing?
Décio Perin:
Sou profissional de marketing e posso dizer que trabalhei nas maiores agências  do Brasil e do exterior. Sou formado nisso, trabalhei em empresas como cliente também das agência e posso dizer que eu posso avaliar qualquer profissional de marketing. Se ele estiver imbuído com nossa campanha, ele estará aí. O que posso dizer que é temos uma super estrutura de marketing, com profissionais experimentados e que terão metas. Essas pessoas, junto comigo, avaliarão o trabalho do Geammal.

UOL Esporte: Uma preocupação da torcida é a base...
Décio Perin:
Ah, sim! Nós conversamos com pessoas ligadas a São Roque (projeto da base abandonado pela atual gestão) e eu acho que isso é fundamental. A base dá comprometimento aos atletas. Esse jogador que está formando na base, ele tem quer estar comprometido com a ideia do Palmeiras, para que não troque o Palmeiras por qualquer coisinha a mais quando ele pode esperar para sair por cima, como nós temos visto em alguns casos. O Neymar, por exemplo, nem que saia de graça agora, está pago. Ele trouxe troféu e viu muita gente feliz. A base precisa me dar exatamente isso. Cara preparado, que chute com dois pés e também quero um cara colado com a ideia de Palmeiras, para que ele chegue em cima bem. Quero uma base capaz de garimpar entre os novos talentos e que eles entendam o que o Palmeiras é. Temos que nos livrar do excesso de empresários. No nosso planejamento, ela é um quadrado ligado ao futebol profissional e que tenha também um diretor da base, só para ela.

UOL Esporte: Para finalizar, há algo que não foi dito nessa entrevista que você ainda quer dizer?
Décio Perin:
Eu espero que os sócios aprovem o projeto da eleição direta. Espero que eles votem no filtro de 15%. Eu não queria isso, queria 10%, mas a votação já tinha ido diferente para a pauta e não deu para mudar. O de 20% (opções dos grupos de Paulo Nobre e Mustafá Contursi) é pior, é ruim, porque ela exclui algumas pessoas e impede que o sócio opte por quem achar melhor.  Por isso, digo que o sócio precisa ir para a assembleia e lutar por isso.