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Patricia e Bandeira assinam contrato com Adidas, e Fla receberá R$ 38 mi até janeiro

Patricia Amorim, junto com novo presidente do Flamengo, assinou contrato com Adidas - Divulgação/Fla Imagem
Patricia Amorim, junto com novo presidente do Flamengo, assinou contrato com Adidas Imagem: Divulgação/Fla Imagem

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/12/2012 19h01

Agora é oficial. A quatro mãos, o Flamengo assinou na tarde desta quinta-feira o contrato milionário de fornecimento de material esportivo com a Adidas. A atual mandatária do clube, Patricia Amorim, e o presidente eleito, Eduardo Bandeira de Mello, firmaram o acordo por dez que renderá cerca de R$ 380 milhões ao clube até 2023.

CONSELHO DO FLA APROVA CONTRATO DE R$ 380 MILHÕES POR 10 ANOS COM ADIDAS

  • Divulgação/Fla IMAGEM

    O Flamengo deu um importante passo, na noite desta quarta-feira, para minimizar o caos financeiro que assola o clube há alguns anos. O Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade, o contrato de fornecimento de material esportivo com a Adidas que renderá cerca de R$ 380 milhões aos cofres rubro-negros nos próximos dez anos

E mesmo se iniciando apenas em maio de 2013, o contrato com a empresa alemã trará benefícios imediatos ao Flamengo. O clube receberá até o início de janeiro cerca de R$ 38 milhões como "luvas" pela assinatura. Aproximadamente R$ 6 milhões serão depositados até o fim desta semana, e o restante no início do primeiro mês de 2013.

Da primeira parcela de R$ 6 milhões, mais da metade (R$ 3,5 milhões) servirá para pagar a multa de rescisão de contrato com a Olympikus, que tem um vínculo assinado com o Flamengo até 2013. O restante, somado ao montante de janeiro, a diretoria pretende usar para equacionar parte da dívida e reforçar o time de futebol.

Além da verba de "luvas", o Flamengo acertou com a Adidas uma adiantamento de R$ 58 milhões do valor total do contrato que deverá ser pago até março. Com uma proposta da Nike de R$ 300 milhões por dez anos e R$ 50 milhões de adiantamento em mãos, o rubro-negro pressionou os alemães, que aceitaram o adiantamento para não perder o contrato.