Muros da Vila Belmiro são pichados e Santos afirma que já identificou os vândalos

O Santos já identificou os vândalos que picharam os muros da Vila Belmiro na madrugada desta sexta-feira e encaminhou o caso a polícia. Um dos vigilantes do estádio conseguiu anotar a placa do veículo, um Celta de cor Prata.

O clube prefere não divulgar a placa do automóvel para não atrapalhar as investigações da polícia.

Segundo assessoria de imprensa do Santos, o proprietário do carro é o mesmo que protestou contra o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro na última sexta-feira, colocando uma faixa nas arquibancadas da Vila Belmiro, durante um jogo beneficente organizado pelo ex-zagueiro Narciso.

A cúpula santista considera o ato um “ataque político” e questiona a paixão do provável torcedor: “Um torcedor santista não poderia pichar a Vila Belmiro, um patrimônio do Santos”, alega a assessoria de imprensa do clube.

Na ocasião, o responsável por colocar a faixa cobrou cerca de R$ 190 milhões arrecadados pelo clube nesta temporada. A faixa, inclusive, acusa Luis Alvaro de ladrão e questionado o parecer do montante.

“Laor ‘ladrão’, 190 milhões em 2012, cadê esse $$?”, escreveram os torcedores na faixa. O protesto durou pouco mais de 10 minutos na Vila Belmiro, já que a organização do evento retirou a faixa rapidamente.

Nesta sexta-feira, os pichadores cobraram o fundo de investimento no valor de R$ 40 milhões, prometidos em campanha por Luis Alvaro. Além disso, o grupo também pediu o retorno do atacante Robinho, do Milan.

O UOL Esporte revelou que o Comitê Gestor do Santos teme a “fúria da torcida” em relação à contratação do ex-camisa 7 da Vila Belmiro. Temendo que Robinho seja contratado por outro clube brasileiro, a cúpula santista já aumentou a proposta feita ao Milan.

A última oferta do Santos chega a 7,5 milhões de euros (R$ 20,7 milhões), enquanto os italianos pedem 10 milhões de euros (R$ 27,7 milhões) para liberar o atacante.