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Riquelme diz que não volta ao Boca e reacende esperança do Palmeiras em contar com o meia

Juan Román Riquelme pode voltar a ser assunto no Palmeiras para reforçar o time - AFP
Juan Román Riquelme pode voltar a ser assunto no Palmeiras para reforçar o time Imagem: AFP

05/01/2013 11h19

O meia argentino Juan Román Riquelme declarou neste sábado que não voltará ao Boca Juniors e mantém a esperança do Palmeiras em contar com o jogador, que não atua desde o início do segundo semestre, quando o Boca perdeu para o Corinthians na final da Copa Libertadores.

O possível retorno de Riquelme ao clube passou a ser cogitado quando o técnico Carlos Bianchi assumiu o cargo e afirmou que gostaria de contar com o jogador. Porém, o meia decidiu não voltar a vestir a camisa 10 do clube.

“Não volto. Tenho palavra. Pensei até o último momento, mas desde o dia que falei com o treinador, disse que seria muito difícil”, disse Riquelme após um encontro de cerca de meia hora com o técnico Carlos Bianchi e Daniel Angelici, presidente do Boca, neste sábado.

Riquelme decidiu não atuar mais pelo clube argentino após a decisão por não ter uma boa relação com o então treinador Julio Cesar Falcioni e não entra em campo desde o dia 4 de julho de 2012. O meia despertou o interesse de alguns times brasileiros como Flamengo, Santos, Cruzeiro e Palmeiras.

“Eu amo esse clube (Boca), tenho muitas recordações e o Boca sempre será a minha casa. Mas tenho a minha palavra”, disse.  

O Palmeiras já enviou uma proposta a Riquelme no fim de dezembro. No entanto, a negociação com o jogador não evoluiu, e a visão no clube era de que o argentino já tinha acertado o retorno ao Boca.

“Pelo que estou sabendo, ele vai ficar no Boca Juniors mesmo. Procura se informar melhor lá”, disse o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, em entrevista ao UOL Esporte, no fim de dezembro. O dirigente ainda avisou que não havia desistido da contratação.

Riquelme deixou aberta a possibilidade de atuar em outro time durante a temporada e deu a dica de que seria fora da Argentina.

“Se tiver a possibilidade de jogar, vou jogar. Aqui, vai ser difícil. Agora vou para minha casa tomar mate e viver a vida que levo há seis meses, estou indo muito bem”, afirmou.