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Dedé muda discurso e não descarta saída do Vasco em caso de boa proposta

O zagueiro Dedé disputa a bola durante treino do Vasco, em Pinheiral, interior do RJ - Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco
O zagueiro Dedé disputa a bola durante treino do Vasco, em Pinheiral, interior do RJ Imagem: Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco

Vinicius Castro

Do UOL, em Pinheiral (RJ)

07/01/2013 13h30

Ídolo da torcida do Vasco, Dedé mudou o discurso sobre a permanência em São Januário, nesta segunda-feira, em Pinheiral, sede da pré-temporada do time. O zagueiro já não descarta deixar a Colina histórica em caso de uma boa proposta para as partes envolvidas. Com isso, aparenta abandonar a ideia de uma transferência apenas após a Copa do Mundo de 2014.

Pretendido por clubes da Europa, o defensor prolongou o vínculo com o Cruzmaltino no meio do ano passado. O contrato foi ampliado até o final de 2015. A multa rescisória passou para R$ 70 milhões e o salário subiu de R$ 120 mil para R$ 250 mil. Tudo para blindar o assédio. Porém, com os problemas financeiros do clube carioca, a situação mudou um pouco de figura.

Dedé não chegou a pedir para ser negociado, caso do atacante Eder Luis. Entretanto, não fechou as portas para uma transferência se chegar uma proposta vantajosa para os envolvidas no negócio.

“Vamos conversar se for bom para mim e para o Vasco. Mas quero permanecer. Vou fazer o melhor possível ficando aqui ou saindo. Pretendo trabalhar o máximo em cada treino sem pensar no que pode acontecer de fora ou do Brasil”, afirmou.

O interesse do Corinthians apareceu logo após a conquista do Mundial de Clubes pelo time paulista. Dedé assegurou que não recebeu telefonemas de dirigentes alvinegros. Ele acompanha o noticiário e tenta não se envolver muito.

“Ouvi especulações que cresceram com o Corinthians. Mas outras coisas não existem. Ninguém falou comigo, vi pela internet”, comentou.

Cotado para ser o capitão do Vasco após a transferência de Juninho e o afastamento de Felipe, o “Mito” também elegeu outros candidatos e garantiu não fazer questão de usar a faixa no atual time cruzmaltino.

“Sei da minha importância, mas também temos Carlos Alberto, Renato Silva e Fellipe Bastos. A liderança não está na braçadeira de capitão. O dia a dia é importante. A camisa do Vasco tem peso e traz responsabilidade. Vou tentar passar o que sei. Pretendo orientar e também quero ser orientado sobre o que posso melhorar”, encerrou.