Paulão gosta do apelido "Caveirão", mas garante que não é um zagueiro de estilo brucutu

Dos 12 contratados pelo Cruzeiro, um já chega com apelido. Comparado ao veículo blindado do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, por seu vigor em campo, o zagueiro Paulão admite gostar da relação com o carro e o personagem “capitão Nascimento”, protagonista do filme brasileiro Tropa de Elite. Entretanto, ele descarta ser um zagueiro “brucutu”.

“É um apelido que pega, de força, que eu até gosto. Alguns chegaram a falar que é porque eu era um brucutu, mas não é bem assim. Mas não tenho também que pegar leve lá atrás. É um apelido que não ofende, que marca o meu futebol, e que marca a minha vida”, disse o jogador, apresentado junto de outros nove contratados pelo Cruzeiro, nesta sexta-feira, no Mineirão.

Paulão foi emprestado pelo Guangzhou Evergrande, da China, por um ano ao time celeste. O jogador iniciou a carreira no futebol paulista, mas teve destaque no Grêmio, entre 2010 e 2011, quando foi negociado pelo futebol exterior.

Por seu vigor físico, o jogador ganhou o apelido dado por tricolores gaúchos de “Caveirão”, inspirados no veículo blindado do Bope, utilizado em incursões do Batalhão de Operações cariocas em aglomerados da capital fluminense.

O jogador admite gostar do apelido, pois se assemelha ao seu estilo dentro de campo, e também vê com bons olhos a comparação com o capitão Nascimento, personagem principal do filme Tropa de Elite.

“O apelido de Caveirão surgiu no Grêmio, porque estava na época do Bope. O capitão Nascimento é um cara sério e durão. Ele botava peito nas batalhas, esse foi o grande motivo do apelido. Eu sou um cara que luta, briga o tempo inteiro dentro de campo. Isso foi fundamental para o apelido”, argumentou Paulão.