Herói da Copa BR descarta mágoa com Palmeiras e reclama de queixas da torcida sobre baladas
Betinho viveu uma temporada de ‘amor e ódio’ com o Palmeiras em 2012. Apesar de marcar o gol do título da Copa do Brasil, ele amargou a reserva e teve que lidar com queixas da principal torcida organizada de suas supostas baladas, algo que o jogador fez questão de se defender. Em entrevista ao UOL Esporte, o atacante disse não ter mágoas do clube que o dispensou neste ano.
BETINHO AINDA SEM CLUBE PARA 2013
Betinho revelou ao UOL Esporte que ainda não acertou aonde irá jogar neste ano. Ele, que está em Recife, negocia com clubes do futebol asiático, além da Série A e da Série B do Brasileirão. “Estou aguardando ainda. Minha preferência é ficar no Brasil. Se não chegar proposta legal de fora vou ficar no Brasil, pois está chegando a Copa do Mundo e vou ter mais visibilidade”.
“É complicado falar assim [mágoa]. A gente sempre esperava que pudesse ter ficado, mas acontece. Vida que segue. A gente entende e fica na torcida, pois foi um clube que me abriu as portas para o cenário nacional”.
Betinho fez um bom Paulistão pelo São Caetano e foi indicado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, hoje na seleção brasileira, mas que comandava o Palmeiras na época, para defender as cores do clube alviverde. Ele chegou com um contrato de três meses, ciente de que seria o maior desafio”.
"É um contrato curto, mas é o desafio da minha vida. Estou tranquilo, porque são três meses pra eu provar meu potencial. Espero que isso ocorra durante esse tempo. Nos jogos, as coisas vão sair naturalmente”, declarou o jogador no dia 18 de maio, quando se apresentou.
Seu nome ficou eternizado na história do Palmeiras ao marcar o gol de empate contra o Coritiba na segunda final da Copa do Brasil, tento de cabeça que calou a torcida paranaense e selou um título de expressão nacional para o Verdão após doze anos de jejum. De desconhecido, Betinho virou estrela instantânea, passando a ser reverenciado pelos palmeirenses. “Foi muito gratificante, muita festa. Tenho só lembranças boas desse momento muito feliz”, relembrou.
Mas a lua de mel de Betinho com a torcida do Palmeiras não durou muito tempo. Apesar de ter feito um importante gol na vitória contra o Bahia na luta contra o rebaixamento do Brasileirão, o atacante não conseguiu ter sequência, sofreu com lesões e com as acusações da Mancha Verde, principal organizada do clube, de que integrava a lista dos baladeiros.
Segundo reportagem do UOL Esporte, por volta das 12h de um domingo do dia 14 de outubro do ano passado, cerca de 25 torcedores organizados invadiram o saguão do hotel onde estava a delegação do Palmeiras em Recife, concentrada para a partida contra o Naútico pelo Brasileirão, e foram recepcionados pelo técnico Gilson Kleina e o gerente de futebol, Cesar Sampaio.
No bate-papo, os palmeirenses pediram a cabeça de Thiago Heleno, Leandro Amaro, Betinho e Maikon Leite. Segundo eles, os atletas eram baladeiros e não conseguiam parar de ingerir bebidas alcoólicas. Os torcedores da Mancha, aliás, tinham uma suposta lista com dias e horários que cada um havia ido a casas noturnas.
Betinho negou que abusou das baladas no período que esteve no Palmeiras e ainda aproveitou a oportunidade para reclamar dos boatos infundados que na sua visão tumultuam o dia a dia do time alviverde.
“A gente sabe que muita gente fala muita coisa que não é verdade. Falavam que eu estava na balada quando a esposa e minha filha estavam comigo na minha casa. Muita gente fala o que quer”, reclamou.
“Fica chegando notícia de que jogador foi para balada ou fica fingindo contusão quando nada disso era verdade, aí fica difícil. Mas eles vão blindar o elenco para que essas coisas não aconteçam nesse ano”.
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