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Kleina e Valdivia ganham moral com novo presidente do Palmeiras; veja quem sobe e desce

Valdívia é considerado por Paulo Nobre um dos melhores do país - Leonardo Soares/UOL
Valdívia é considerado por Paulo Nobre um dos melhores do país Imagem: Leonardo Soares/UOL

João Henrique Marques e Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

22/01/2013 06h00

A eleição de Paulo Nobre como presidente do Palmeiras muda o status de vários personagens do cotidiano alviverde. Admirados pelo novo mandatário, o técnico Gilson Kleina e o meia Valdivia ganham moral no clube, assim como Mustafá Contursi, um dos principais apoiadores do vencedor do pleito. Já Luiz Gonzaga Belluzzo e Affonso Della Monica veem sua influência diminuir com a nova diretoria.

  • Mustafá Contursi - O ex-presidente ainda mantém um grupo volumoso de seguidores no clube. Sua força está fincada em conselheiros vitalícios e foi determinante para a aceitação de Paulo Nobre. Mas a sua alta rejeição entre torcedores e associados transformam em pequena a chance de permanecer com força no clube nas eleições direitas, em 2014.

  • Gilson Kleina - Paulo Nobre julga o treinador Gilson Kleina como “pé no chão”, e já passou tranquilidade ao técnico avisando-o que tem o desejo de mantê-lo no cargo durante a temporada. A ideia do presidente é traçar um plano com metas audaciosas para Kleina, e transformá-lo em um técnico de ponta no país.

  • Valdivia - Nobre considera Valdivia um dos melhores jogadores em atividade no país. Para o presidente, o problema do chileno é a falta de motivação. O eleito diz que tem amizade com o camisa 10 por ter sido vice-presidente em 2008, ano em que Valdivia brilhou no Palmeiras.

  • Luiz Gonzaga Belluzzo - O ex-presidente Belluzzo declarou apoio a Perin e ficou sem poder no clube com a eleição de Paulo Nobre. O agora presidente ainda montou chapa com dirigentes parceiros de Belluzzo durante a gestão presidencial. A irritação de Nobre veio por conta de Belluzzo demorar para declarar ser contra Arnaldo Tirone na eleição passada.

  • Affonso Della Monica - O ex-presidente Della Monica tem um grande poder atualmente no clube. No entanto, o apoio foi dado a Décio Perin, e assim, sua força política está diminuída. Ele teve medo de anunciar o apoio a Perin justamente para não perder espaço no clube, mas mesmo que tardiamente, deixou clara a preferência.

  • César Sampaio - César Sampaio tem cargo remunerado na diretoria do clube e já sabe que não tem chance de permanecer como gerente de futebol. A ideia do novo presidente é trazer profissional experiente para o cargo, sem dar espaço para personagens políticos do clube.

  • Arnaldo Tirone - Como último ato na presidência, Arnaldo Tirone deixou encaminhada a contratação de Juan Román Riquelme no Palmeiras. No entanto, o acordo não empolga Paulo Nobre. O novo presidente do clube julga os valores da negociação como absurdos, e não deve avalizar o acordo.