Materazzi diz que "nem ONU nem Mandela" conseguiram fazer ele e Zidane se reconciliarem
O ex-zagueiro italiano Marco Materazzi é fã de polêmicas e, nesta terça-feira, acrescentou mais uma para seu currículo. Em entrevista para a revista France Football, Materazzi disse que nem mesmo dois vencedores do prêmio Nobel da Paz conseguiram com que ele e o francês Zinedine Zidane se reconciliassem após os incidentes da final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.
Na ocasião, Zidane foi expulso por acertar uma cabeçada no peito de Materazzi na prorrogação. A Itália acabou se sagrando tetracampeã do mundo nos pênaltis e Zidane se aposentou do futebol com um ato de indisciplina. Segundo Materazzi, Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, e Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, tentaram fazer com que Zidane o perdoasse. Mas as conversas com o francês foram em vão.
Zidane afirmou que Materazzi provocou a expulsão, xingando a irmã do ex-jogador francê. E, que por isso, jamais seria perdoado. “Se pessoas como Kofi Annan e Nelson Mandela não conseguiram com que fizéssemos as pazes, não é por minha culpa”, declarou Materazzi à France Football. Segundo ele, a ONU teria tentado fazer com que ambos tirassem uma foto juntos, mas que Zidane teria se negado.
RELEMBRE A CABEÇADA DE ZIDANE EM MATERAZZI NA FINAL DA COPA DE 2006
Materazzi também aproveitou para “cutucar” a revista francesa, que em 2006 ainda era a única organizadora do prêmio Bola de Ouro, e reclamou por não ter sido indicado entre os melhores do mundo daquele ano. “É uma vergonha para a France Football. Com a Copa do Mundo que fiz, poderia estar entre os 10 primeiros do prêmio tranquilamente”, afirmou.
Na final da Copa, Materazzi foi o responsável pelo gol de empate da Itália, marcando de cabeça minutos após ele próprio ter cometido o pênalti, convertido por Zidane, que abriu o placar para a França. O jogo terminou 1 a 1 e, nos pênaltis, a Itália se sagrou campeã, com a última cobrança sendo feita por Fabio Grosso.
Outro criticado por Materazzi na entrevista foi o sueco Zlatan Ibrahimovic, com o qual atuou na Inter de Milão. Ele criticou o comportamento de Ibra. “Quando um companheiro tem dificuldades, você tem que ajudá-lo, não massacrá-lo. Esse é seu grande defeito. Uma equipe não é apenas um jogador. Por isso, ele não consegue se tornar um Messi ou um Ronaldo”, opinou.
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