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Nobre tem problemas com Valdivia, Riquelme, Luan e Kleina para resolver em 1ª semana

Paulo Nobre cogita o veto a contratação de Riquelme, reforço encaminhado por Tirone - Rogério Cassimiro/UOL
Paulo Nobre cogita o veto a contratação de Riquelme, reforço encaminhado por Tirone Imagem: Rogério Cassimiro/UOL

João Henrique Marques e Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

22/01/2013 06h01

O novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, já tem uma série de desafios para resolver em sua primeira semana no clube. O mandatário espera contornar problemas pendentes com Arnaldo Tirone e vai se reunir com o treinador Gilson Kleina para ouvir as queixas com relação ao elenco para a temporada de 2013.

Nobre está ciente da insatisfação de Kleina. O treinador reclama da falta de reforços no clube para a disputa do primeiro semestre. A tarefa de agradar o treinador não será fácil.

“Julgo o Palmeiras como um elenco carente. Preciso me sentar com o Kleina e ouvir dele se ainda tenho possibilidade de ir atrás de alguém que ele considera estar no mercado. Não será fácil, vamos precisar de paciência”, avisou Nobre.

Uma reunião com os jogadores também está nos planos do novo presidente. A ideia é ouvir motivos de insatisfação e tentar contornar o caso. Neste quesito, conversas com Valdivia e Luan estão programadas.


“O Valdivia motivado é um dos melhores jogadores que existe. Precisamos entender o que passa com ele, saber ouvir. É importante que ele saiba o quanto será valorizado por nós”, avisou.

Já o desafio de tratar o futuro de Luan vem após o atacante ter dito em entrevista ao Estado de São Paulo que iria pedir ao novo presidente para ser negociado por conta do mau relacionamento com os torcedores palmeirenses.

“Preciso de uma conversa franca com o Luan para entender o que está acontecendo. Insatisfeito não quero manter ninguém aqui, mas preciso que ele encontre motivação. Caso não consiga, melhor ser negociado”, avisou Nobre.

Por fim, o novo presidente ainda terá que resolver o problema deixado por Tirone com a negociação envolvendo Riquelme. O ex-presidente acertou a contratação do argentino por três temporadas, mas com salário considerado alto pela cúpula de Nobre.

“É preciso que seja colocado no papel todos os valores da negociação. Precisamos entender se é realmente algo benéfico ao Palmeiras. A situação não é fácil”, citou o presidente, dando a entender que deve vetar o acordo.