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Técnico e dirigente testemunham contra atleta que teria adulterado idade e nacionalidade

Max Barrios (à direita) é acusado de ter adulterado sua identidade - AP Photo/Walter Moreno
Max Barrios (à direita) é acusado de ter adulterado sua identidade Imagem: AP Photo/Walter Moreno

Das agências internacionais, em Quito (Equador)

23/01/2013 19h52

Um treinador e um dirigente equatorianos reforçaram a denúncia da federação local de futebol contra Max Barrios, zagueiro da seleção peruana que disputa o Sul-Americano sub-20 na Argentina. De acordo com a entidade, o jogador adulterou sua nacionalidade e sua idade.

“Eu promovi sua estreia e ele jogou 15 partidas comigo. Ganhou sua oportunidade porque é um menino de porte físico. Nos ajudou muito na oportunidade”, disse Homero Valencia, técnico do clube equatoriano Liga de Loja.

De acordo com denúncia da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Barrios na realidade se chama Juan Carlos Espinosa Mercado e nasceu na cidade equatoriana de Machala, perto da fronteira com o Peru. Além disso, o jogador teria na verdade 25 anos.

No entanto, segundo o Registro Nacional de Identidade do Peru, o atleta nasceu dia 15 de setembro de 1995 na província de Sullana, no norte de seu país. Barrios teria atuado na Liga de Loja em 2010, quando a equipe ainda estava na segunda divisão equatoriana.

“Nos assombrou a notícia de que ele teria mudado seu nome para jogar pelo Peru. Às vezes, problemas econômicos levam a esse tipo de situação”, declarou Valencia.

Além do treinador da Liga, Oswaldo Crespo, presidente da Comissão de Futebol do Cañar – outro clube em que Barrios teria jogado - também reforçou as acusações, dizendo que o atleta é casado e tem um filho que mora em Machala.

“Sua esposa sempre me ligava”, declarou o dirigente.