Chegada de Assunção cria disputa por cobranças de falta no Santos, arma predileta de Muricy
A bola parada costuma ser um trunfo dos times comandados pelo técnico Muricy Ramalho. Na temporada passada, o Santos teve dificuldades para sobressair nessa característica. Com a chegada do volante Marcos Assunção, o Peixe terá três cobradores de qualidade: ele, o atacante Neymar e o meia Montillo.
Marcos Assunção marcou 23 gols de falta e deu 38 assistências nas três temporadas que vestiu a camisa do Palmeiras. As cobranças de tiro livre viraram a principal arma do Verdão durante a sua passagem pelo clube.
Montillo era no Cruzeiro o principal cobrador de faltas do time. Dos seus pés saíam as principais jogadas de bola aérea nas três temporadas que defendeu o time celeste.
A posição de principal cobrador de faltas do Santos costuma ser ocupada por Neymar, quando o craque está em campo pelo time da Vila Belmiro. Quando os três estiverem em campo, Muricy terá que definir o cobrador.
Nas duas primeiras rodadas do Campeonato Paulista, Neymar cobrou todas as faltas do time. No jogo contra o São Bernardo, o craque santista acertou a trave. Já contra o Botafogo-SP, o atacante teve duas oportunidades na entrada da área, mas chutou por cima do gol. Montillo, por sua vez, não se apresentou para as cobranças de falta com a camisa do Santos.
A disputa pelas cobranças de falta ficará mais acirrada após a estreia de Marcos Assunção. O volante de 36 anos não esconde que a “bola parada” é sua especialidade.
“Em um time de futebol tem que ter a bola parada como uma das opções. Quando o time tem um cara que pega bem na bola, dificulta muito para o adversário. Minha especialidade é essa. Mas tenho outras coisas também. O importante é que o treinador possa gostar, a diretoria possa gostar e principalmente a torcida. Vou fazer de tudo para a torcida goste”, destacou o volante.
No entanto, os três astros do Santos não veem como concorrência nas cobranças de falta da equipe. O ex-volante do Palmeiras, inclusive, deu a dica para Neymar se aperfeiçoar em cobranças de faltas, fundamento que o craque santista menos se destaca em sua carreira.
“Tudo isso é treino. Tudo começou no Rio Branco-SP, quando eu cheguei aqui (1996) não batia tantas faltas e não fazia tantos gols, então isso é treino. Quando você treina muito, você sabe a batida da bola, distância, movimentação do goleiro. Treinei muitas faltas para que eu pudesse chegar e fazer o gol em uma falta só. Quando eu comecei, pensei em um algo mais para aparecer. O volante tem que saber jogar e marcar. No mundo você não vê um volante batendo uma falta, é sempre o camisa 10. Eu na minha carreira tentei ser um algo a mais, pois sabia que ia precisar para aparecer”, afirmou Assunção.
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