Diretoria do Palmeiras recusa lista de Tirone e sofre com reinício de busca por reforços

A nova diretoria do Palmeiras adotou uma política de contenção de gastos e já cancelou todas as negociações encaminhadas pelo ex-presidente Arnaldo Tirone. A prioridade de buscar reforços sem grandes investimentos, no entanto, faz o clube sofrer no mercado, e pedir mais paciência ao treinador Gilson Kleina.

O treinador aprovou as contratações do zagueiro Torres, do Millonarios, do lateral esquerdo Márcio Azevedo, do Botafogo, e do meia Juan Román Riquelme, hoje sem clube. Os acordos eram costurados por Arnaldo Tirone, mas foram vetados por serem considerados caros na visão do novo presidente Paulo Nobre.

Torres tinha negociação girando em torno de R$ 4 milhões, enquanto a oferta por Márcio Azevedo correspondia a metade desse valor. As duas logo foram canceladas pela nova diretoria, repetindo a atitude já feita ao não avalizar o acordo efetuado por Tirone com Riquelme.

“Temos que ter calma, paciência, e por isso que falamos com o Kleina. Ele sabe que vamos contratar, mas com os pés no chão. Não vamos sair gastando horrores sem avaliarmos ter condições para isso”, avisou o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro.

A diretoria do Palmeiras prometeu quitar dívidas pendentes com grande parte dos jogadores do clube. O discurso fez Kleina aceitar a demora em ver reforços desejados chegarem. Só que a derrota para o Penapolense no último domingo pressionou os dirigentes.

“Mais do que dinheiro, hoje precisamos de reforços. São varias posições carentes e que precisamos trazer jogadores. Estamos com um elenco bastante reduzido. Precisamos ter reposição em várias posições”, destacou Brunoro.

A ânsia em contratações faz o Palmeiras acelerar a solução do caso Luan e transformar o atacante moeda de troca. Um acordo com o Internacional deve ser selado até quarta-feira. O Palmeiras já aceitou a vinda do volante Josimar, mas ainda espera que, ao menos, outro jogador seja envolvido na negociação.