Botafogo sofre com 'maldição do 7' há 6 anos e vê xodó B. Mendes emperrar com camisa
Usada por Garrincha, Jairzinho, Maurício e Túlio Maravilha, a camisa 7 envolve certa mística no Botafogo. Entretanto, o número não tem trazido muita sorte aos atletas recentemente. O último brilho ocorreu há quase seis anos, quando Dodô marcou 15 gols no Campeonato Brasileiro de 2007. Mesmo assim, o atacante se envolveu em uma polêmica e deixou o clube no fim da temporada. Desde então, Jorge Henrique, Reinaldo, Maicosuel e Vitor Júnior falharam na missão de manter a antiga tradição. O atual dono é Bruno Mendes.
O ex-atacante do Guarani chegou ao Botafogo no fim de 2012, marcou seis gols em oito jogos e virou xodó da torcida alvinegra, quando vestia a camisa 38. Após defender a seleção brasileira sub-20, o jogador retornou ao clube e marcou apenas um gol nos cincos confrontos que disputou com o número.
“Todo jogador quer fazer gols e espero sempre por isso. Mas se a bola não está entrando, procuro ajudar para que o time saia de campo vitorioso. Acontece com todo jogador. Espero que possa voltar a fazer gol domingo e ajudar o Botafogo a vencer o Flamengo no clássico”, disse Bruno Mendes.
O último jogador que conseguiu se destacar vestindo a camisa 7 do Botafogo foi Dodô, em 2007. O atacante marcou 15 gols no Campeonato Brasileiro, mas perdeu dois meses de competição por conta da suspensão por doping. Por esse motivo, entrou em atrito com a diretoria alvinegra e saiu do clube. Desde então, nenhum outro atleta conseguiu brilhar com o número.
CONFIRA OS PRINCIPAIS ALVOS DA 'MALDIÇÃO DA CAMISA 7' NO BOTAFOGO
Maicosuel voltou ao Botafogo para ser o ídolo da camisa 7, mas teve grave lesão no joelho, parou por dez meses e não voltou a apresentar um bom futebol | Vitor Júnior chegou ao Botafogo e teve destaque com a camisa 11. Com gols e boas atuações, foi presenteado com a 7, mas caiu de produção e deixou o clube | Bruno Mendes virou xodó do Botafogo com uma média de gols alta. Trocou a camisa 38 pela 7 em 2013, mas ao que parece é a nova 'vítima da maldição' |
Neste período quem teve mais oportunidades foi Maicosuel, que viveu história semelhante a de Bruno Mendes. Ele se destacou com a camisa 10 em 2009 e foi vendido para o Hoffenheim, da Alemanha. No ano seguinte, o Botafogo gastou R$ 8,7 milhões para repatriar o jogador. A verba investida não teve retorno e, com o número 7, o jogador fracassou. Em 2010, ele disputou apenas 13 partidas e rompeu os ligamentos do joelho, parando por dez meses. De volta aos gramados, o ‘Mago’ não teve bom rendimento e não voltou a brilhar até ser vendido no meio de 2012.
Quem também sofreu com a ‘maldição da 7’ foi Vitor Júnior. Com a 11, ele teve um início animador em 2012: marcou dos gols em três jogos e deu outra ‘cara’ ao Botafogo. Por conta disso, recebeu a camisa 7 de presente, mas caiu de produção, entrou em crise com a torcida por conta de rumores sobre baladas e amargou o banco de reserva. Nem mesmo os dois gols na reta final do Brasileiro mudaram a opinião da diretoria, que não exerceu o direito de compra e o devolveu ao Corinthians.
Jorge Henrique e Reinaldo também não tiveram bom desempenho com a camisa 7. O primeiro vestia a 11 e fez parte do mesmo time em que Dodô brilhou em 2007, mas não foi bem ao herdar o número do ex-companheiro no ano seguinte. O segundo, por sua vez, integrou o elenco quase rebaixado no Brasileiro de 2009.
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