Jogador do Camaro amarelo diz ser visado por mulheres e alvo de piadas
O volante Michel, do Vitória, e o zagueiro Chicão, do Corinthians, são os únicos dos 154 jogadores dos principais times do país que possuem na garagem como veículo um Camaro amarelo, nome de música da dupla Munhoz e Mariano que virou hit em 2012 (os carros foram mostrados por infográfico do UOL Esporte).
A música que virou mania fala sobre um rapaz, antes sem dinheiro, que herda um dinheiro do pai e faz sucesso com uma mulher que antes o rejeitava ao andar com o carro.
O volante do Vitória admite, inclusive, que percebe um olhar diferente das mulheres por andar nas ruas de Salvador com o modelo, mesmo fato ocorrido com o protagonista da música. Mas ressalta ter boa cabeça e não se empolgar com o assédio.
“As pessoas olham de outra maneira pelo carro que estou andando, e aí, sendo jogador de futebol, complica de vez”, brincou. “Mas não ligo pra isso não, tenho boa cabeça. Gosto de quem gosta de mim como eu sou, e não porque tenho Camaro amarelo e bens materiais. Mas percebo que as pessoas olham diferente.”
Michel explica que não adquiriu o veículo por causa da música, e sim pelo gosto de carros com motores potentes pelo desejo de fugir das cores escuras padrão.
“Adquiri ele em fevereiro do ano passado. Quando cheguei aqui, tinha uma BMW. Mas em nada tem relação com a música. Estou há um ano com ele, foi antes de estourar. Comprei o carro em fevereiro e só depois ela estourou”, contou.
O que sobra para o atleta são brincadeiras pelo fato de ter um veículo famoso pela música sertaneja. Não só no treinamento, com piadas dos companheiros, mas até quando ano nas ruas com o carro.
“Aqui no treino zoam muito comigo. Ficam comentando ´quer dizer que está doce agora?´. Brincam com isso e também fazem a coreografia. Eu brinco e falo que quem ficou doce foi o carro, eu não”, falou.
“Quando estou dirigindo no dia a dia, o pessoal vê e fica olhando. Dá pra perceber que as pessoas comentam. Outros fazem até coreografia como se estivessem dançando a música. Passo às vezes em ponto de ônibus e ficam tirando onda. O pessoal sempre tem essa coisa do dia a dia”, continuou.
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